quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
O PURGATÓRIO SEGUNDO A BÍBLIA
"Mas, se o tal administrador imaginar consigo: ‘Meu senhor tardará a vir’. E começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo virá no dia em que não o esperar (...) e o mandará ao destino dos infiéis. O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes. Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém mais se há de exigir." ( Lc 12, 45-48).
Nesta parábola o administrador é o ministro da Igreja ( quatro versículos acima Pedro pergunta ao mestre: "Senhor é para nós que estás contando esta parábola?" Ao que Jesus responde: "Qual é então Pedro, o administrador fiel que o Senhor constituirá sobre todo o seu pessoal?"). Pois bem, o ministro de Deus que for infiel, receberá a visita do seu senhor "no dia em que não o esperar" (dia de sua morte). E o Senhor o "mandará ao destino dos infiéis" ( inferno ). Porém a parábola acena que haverá outros tipos de administradores, e outros tipos de destino. Aquele que conhece a vontade de Deus mas não se preparou como convinha para a sua volta, será açoitado "com numerosos golpes". Aquele que ignora a vontade de seu Senhor, e fizer coisas repreensíveis será açoitado com "poucos golpes". Portanto após a morte dos administradores da casa de Deus, uns serão condenados ao inferno, outros serão punidos, uns mais, outros menos, conforme o merecimento de cada um, mas não compartilharão o "destino dos infiéis". Após a morte, portanto, haverá de haver algum lugar ou "estado" onde os administradores pouco fiéis haverão de ser purificados.
"Ora , quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo."( Lc, 12, 58-59).
Nesta parábola o Senhor Jesus ensina que, enquanto estivermos nesta vida devemos ter sempre uma atitude de reconciliação com os nossos irmãos de caminhada. Devemos sempre entrar "em acordo" com o próximo, pois caso contrário, ao fim da vida seremos entregues ao juíz ( Deus ), que por sua vez nos entregará ao executor ( seu anjo ) e este nos colocará na prisão ( purgatório), dali não sairemos até termos pago à justiça divina toda nossa dívida, "até o último centavo". Mas um dia haveremos de sair. A condenação neste caso não é eterna. Ver também Mt 5, 21-26 e 18, 23-35.
"Eu porém vos digo: todo aquele que se encolerizar contra o seu irmão terá de responder no tribunal. Aquele que chamar a seu irmão: ‘cretino’, estará sujeito ao julgamento do Sinédrio. Aquele que lhe chamar: ‘louco’, terá de responder na geena de fogo (...) Assume logo uma atitude reconciliadora com o teu adversário, enquanto estás a caminho, para não acontecer que o adversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e, assim, sejas lançado na prisão. Em verdade te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo" ( Mt 5,22.25-26).
Jesus nos ensina que a ira contra nossos irmãos e as ofensas que a eles fizermos, merecem toda a reprovação por parte do Pai celeste. Ao chamarmos nosso irmão de "louco" teremos de responder na geena de fogo. O fogo sempre foi, em todos os tempos, e também na Bíblia um símbolo de purificação. Evidente que ninguém é condenado ao inferno para todo o sempre, somente porque chamou o seu próximo de "louco" ( senão todos estaríamos condenados ). A chave deste ensinamento, se encontra na conclusão deste discurso de Jesus: serás lançado na prisão ( nesta "geena de fogo" ), e dali não se sai "enquanto não pagar o último centavo".
"Quanto ao fundamento, ninguém, pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia ( do julgamento ) demonstra-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo"( I Cor 3, 10-15).
Paulo fala dos pregadores do Evangelho, que haveriam de edificar a Igreja sobre os alicerces lançados por ele durante suas viagens missionárias. Uns edificariam com muito zelo ( com ouro, prata e pedras preciosas), outros seriam porém, pouco zelosos ( edificando com madeira ), outros seriam negligentes ( edificando a Igreja com feno ou palha ). De qualquer forma o "dia do Julgamento" demonstraria o que "vale o trabalho de cada um". Se a construção resistir, isto é se o ministro edificou com amor : "o construtor receberá a recompensa". Se o ministro foi pouco zeloso pela Igreja : "arcará com os danos". Porém ele será salvo apesar de tudo. Como? Sendo purificado, ou seja, "passando de alguma maneira através do fogo", isto é, após o dia do julgamento particular, alguns ministros de Deus deverão ser purificados devido ao pouco zelo com as coisas da Igreja de Deus.
"Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados(...) padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos na prisão, aqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes (...) Por isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito." ( I Pe 3, 18-19 ; 4, 6 )
Esta "prisão" ou "limbo dos antepassados", onde os espíritos dos antigos estavam presos, e onde Jesus Cristo foi pregar durante o Sábado Santo, é figura do purgatório. Com efeito, o texto menciona que Cristo foi pregar "aqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes". Temos portanto um lugar onde as almas dos antepassados aguardavam a salvação. Não é um lugar de tormento eterno, portanto não é o inferno. Não é um lugar de alegria eterna na presença de Deus, portanto ainda não é o céu. Mas é um lugar onde os espíritos aguardavam a salvação. Salvação e purificação comunicada pelo próprio Cristo. Por isto declara o apóstolo foi o "Evangelho pregado também aos mortos(...) para que vivam segundo Deus quanto ao espírito".
"De outra maneira, que intentam aqueles que se batizam em favor dos mortos ? Se os mortos realmente não ressuscitam, por que se batizam por eles? " ( I Cor 15,29 )
Paulo cita aqui, uma prática cuja índole na verdade desconhecemos. Segundo alguns estudiosos, os primeiros cristãos preocupados com a sorte eterna de seus pais ou avós que não haviam conhecido o Evangelho, e consequentemente não puderam ser batizados, praticavam algum rito ou oração para que seus parentes ganhassem de alguma forma a salvação, "batizando-se" em lugar deles. O apóstolo Paulo não condena este "batismo" pelos falecidos , antes, lança mão justamente dele como argumento precioso da fé dos cristãos na ressurreição geral dos mortos. De fato, esta prática demonstra a preocupação dos primeiros cristãos com relação à salvação de seus pais, antepassados e amigos, traduzida em algum rito ou oração pelos mortos, por nós hoje desconhecida. A oração pelos mortos aliás, era uma prática constante entre os primeiros cristãos, como atestam ainda hoje inscrições em numerosos túmulos e arcas funerárias cristãs daqueles primeiros tempos.
"Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis porque ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas" ( II Mac 12, 43-46)
O general Judas Macabeu ( 160 AC ), herói do povo judeu, faz uma grande coleta e a envia para Jerusalém, para que os sacerdotes ofereçam um sacrifício de expiação pelos pecados de alguns soldados mortos. Fica claro no texto que os judeus oravam pelos seus mortos e por eles ofereciam sacrifícios. Fica claro também que os sacerdotes hebreus já naquele tempo aceitavam e ofereciam sacrifícios em expiação dos pecados dos falecidos. E que esta prática estava apoiada sobre a crença na ressurreição dos mortos. Subentende este texto que as almas dos soldados mortos, estavam em algum local ou "estado" de purificação, pois se estivessem nos céus, as oração dos vivos eram desnecessárias, e se, por outro lado estivessem no inferno, toda oração seria inútil. E como o livro dos Macabeus pertence ao cânon dos livros inspirados, aqui também está uma base bíblica para a oração em favor dos falecidos.
O cristão, que não ora pelos seus mortos, comete pecado contra a caridade que devemos ter para com os nossos irmãos falecidos, conforme o ensino bíblico: "Dá de boa vontade a todos os vivos, e não recuses este benefício a um morto" ( Eclo 7,37 )
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
POR QUE UM CRISTÃO NÃO PODE SER COMUNISTA?
O Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética de lógico que possa reconciliá-las. Porquê?
Primeiro, porque o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida. Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder divino, e iniciar uma nova sociedade.
Luto sozinho, e vença ou morra,
não preciso de ninguém que me liberte;
Não quero nenhum Cristo que me diga
Poder um dia morrer por mim.
Ateísmo frio, mascarado de materialismo, o Comunismo não admite Deus nem Cristo.
No centro da fé cristã está a afirmação de que existe um Deus no Universo, base e essência de toda a realidade. Ser de infinito amor e de poder ilimitado, Deus é o criador, o defensor e o conservador de todos os valores. O Cristianismo, ao contrário do materialismo ateu do Comunismo, afirma um idealismo teísta. A realidade não pode explicar-se por matéria em movimento ou tensão de forças econômicas opostas. O Cristianismo afirma que existe um Coração no coração da realidade, um Pai extremoso que trabalha através da História para a salvação dos seus filhos. O homem não pode salvar-se a si próprio porque não é ele a medida de todas as coisas e a humanidade não é Deus. Preso pelas cadeias do seu próprio pecado e das suas próprias limitações, o homem necessita dum Salvador.
Em segundo lugar, o Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento da luta de classes. O Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas, infelizmente, os métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase sempre ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados meios justificáveis para realizar esse objetivo milenário. Será isto uma acusação falsa? Escutai as palavras de Lenine, o verdadeiro estrategista da teoria comunista: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”. A História moderna tem passado por muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa desta opinião ter sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos.
A contrastar com o relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo estabelece um sistema de valores morais absolutos e afirma que Deus colocou dentro da própria estrutura deste universo certos princípios morais, fixos e imutáveis. O imperativo do amor é a norma de todos os atos do homem e o autêntico cristianismo recusa-se também a seguir a filosofia dos fins que justificam os meios. Os meios, quando destrutivos, nunca podem construir seja o que for, porque os meios são a representação do ideal na realização e na confirmação do objetivo pretendido. Os meios imorais não podem conseguir os fins morais, porque os fins já pré-existem nos meios.
Em terceiro lugar, o Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em vez do Estado para o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em teoria, isto é verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime. Restringe-se no homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.
Tudo isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do homem. O Cristianismo insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas forças econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de liberdade. A maior deficiência do Comunismo está em tirar ao homem exatamente a qualidade que faz dele um homem. Diz Paul Tillich que o homem é homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de deliberar, decidir e reagir. No Comunismo, a alma do indivíduo está amarrada pelas cadeias do conformismo, e o espírito pelas algemas da obediência ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma antropologia muito confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem. Apesar dos discursos brilhantes sobre o bem-estar das massas, os métodos do Comunismo e a sua filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à despersonalização duma simples roda na engrenagem do Estado.
Tudo isto, claro, sai fora da harmonia do pensamento cristão. Não procuremos enganar-nos: estes sistemas de idéias são por demais contraditórios para poderem reconciliar-se. São maneiras totalmente opostas de encarar o mundo e a sua evolução. Temos obrigação, como Cristãos, de rezar sempre pelos comunistas, mas nunca poderemos, como verdadeiros cristãos, tolerar a filosofia do Comunismo.
Há, contudo, no espírito e na ameaça do Comunismo alguma coisa que nos diz respeito. O falecido Arcebispo de Cantuária, William Temple, considerava o Comunismo como uma heresia cristã. Queria significar com isso que algumas das verdades de que o Comunismo se apossou são parte integrante da doutrina cristã, embora misturadas com teorias e práticas que nenhum cristão pode aceitar.
A teoria do Comunismo, mas não decerto, a prática incita-nos a preocuparmo-nos mais com a justiça social. Com todas as suas falsas assunções e com todos os seus métodos cruéis, o Comunismo surgiu como um produto contra as injustiças e indignidades infligi das sobre os desprivilegiados. O Manifesto Comunista foi escrito por homens apaixonados pela justiça social. Karl Marx, filho de judeus que, por sua vez, descendiam duma família de rabinos, e eram, portanto versados, como é natural, nas Escrituras Hebraicas nunca conseguiu esquecer as palavras de Amós:
“Mas que jorre a equidade como uma fonte e a justiça como uma torrente que não seca” (Amós 5:24).
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
O CELIBATO É BÍBLICO?
Primeiramente temos de saber que o celibato nao é um dogma da Igreja, mais uma opção de vida ,visto que a Igreja ao longo de seus dois mil anos de existencia percebeu que para um sacerdote é dificil conciliar a vida de Pai espiritual e pastor do rebanho das ovelhas do Senhor e cuidar de sua propria familia. Veremos tambem neste artigo que isso já mesmo Paulo percebeu esta dificuldade.O padre deve ser "pai espiritual" de todos; e para isso, não deve ser pai carnal de ninguém. Seu tempo não lhe pertence e não poderia pertencer à sua família carnal, pois ele deve viver para a Igreja e para a religião, e não para mulher e filhos. Ele deve renunciar ao conforto do lar e à família, para consagrar-se ao serviço de Deus.
São Padre Pio de Pieltrecina |
Hoje temos relatos de nossos irmaos separados, os catolicos orientais, das dificuldades que eles tem de conciliar a vida sacerdotal , pois na Igreja Catolica Ortodoxa é permitido o casamento a sacerdotes.
O Padre, portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos. Nosso Senhor era Virgem, era a pureza perfeita. O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, o melhor possível, imitar o seu modelo divino, que disse:
"Eu vos darei o exemplo para que façais como eu fiz" (Jo 13, 15). E S. Paulo acrescenta: "Sede os imitadores de Deus como filhos queridos" (Ef 5, 1).
Jesus mesmo mostra pela Santa Escritura como deve ser um sacerdote ou vocacionado religioso, sua renuncia aos valores materiais, aos apegos terrenos veja em:
Mateus 16:24 "Se alguem quiser vir apos mim renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga"
e ainda Mateus 19:21" se quiserdes ser perfeitos, vai vende o que tens vai e dá o valor aos pobres"
e tambem em Mateus 10:39 "aquele que acha sua vida vai perdê-la e mas quem que perde sua vida por causa de mim, vai achá-la"
São Paulo Apóstolo |
E também o sacedote deve renunciar a sua familia na terra para receber a familia dada por Jesus que sao as ovelhas para serem conduzidas, o padre deixa de ter uma familia para ter varias da comunidade:
"Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos ou irmãs, pai ou mãe, mulher ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá o cêntuplo e a vida eterna" (Mt 19, 29).
"Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá... a vida eterna" (Lc 18, 29-30)
Jesus nos apresenta o celibato nas palavras que disse em Mateus, atribuindo a Palavra eunuco ao padre, pois os eunucos da epoca de Jesus eram pessoas que renunciavam ter uma familia para viver no reino do imperador, mais para isso tinham de se deixar castrar-se, veja como Jesus diz:
Mateus 19:10-12 Seus discípulos disseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.
Analisando a palavra de Jesus veja bem que o celibato hoje nao é compreendido até hoje pelas pessoas é devido porque é uma graça concedida e entendendida somente a quem lhe foi dado, perceba:
Mateus 19:11 Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.
Então Jesus mesmo prediz a necessidade dos que estao a frente do rebanho de viver o celibato, isso é inegavel:
Mateus 19:12 Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus.Quem puder compreender, compreenda.
Vemos também Paulo dizendo que a pessoa casada vive em função da mulher e da familia, no bem estar da familia, nao conseguindo assim conciliar e se dedicar de corpo e alma ao rebanho deixado por Jesus a Pedro e missao esta conferida aos sacerdotes (Jo 21:15-17).
1 Corintios 7:26-27 "Julgo pois em razão das dificuldades presentes, ser conveniente ao homem ficar assim como é...Nao esta casado? nao procures mulher
1 Corintios 7:32,33 "Quisera ver-v1 Corintios 7:01 "Agora escrevos das coisas que me escrevestes.Penso que seria bom ao homem nao tocar mulher alguma."
E Paulo também disse que viver o celibato é sinal de santidade do corpo e do espirito veja:
1 corintios 7:34 "A mesma diferença existe com as mulheres solteiras ou a virgem.Aquela que nao é casada cuida das coisas do Senhor,PARA SER SANTA NO CORPO E NO ESPIRITO, mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido"
Isso tudo é para que a pessoa religiosa, incunbida de estar a frente da Igreja posso estar unida ao Senhor, estar com tempo de ouvir a vontade do Senhor e ter a vida voltada somente para a o anuncio do Evangelho:
1 Corintios 7:35 "Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor lhe convem, O QUE VOS PODERA UNIR AO SENHOR SEM PARTILHA"
Paulo, não só afirmou a necessidade do celibato como ele também foi um celibatario, reforçando também o que Jesus afirmou que so entende quem recebe este dom, veja como esta no versiculo a seguir:
1 Coríntios 7: 7 "Quisera que todos os homens fossem como eu ; mas cada um recebe de Deus o seu dom particular, um, deste modo; outro, daquele modo.". (8)"Contudo, digo às pessoas solteiras e às viúvas que é bom ficarem como eu". (27)"Estás ligado a uma mulher? Não procures romper o vínculo. Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher. (38)"Portanto, procede bem aquele que casa a sua virgem; e aquele que não a casa, procede melhor ainda."
Encerrando por aqui este tema, gostaria de repetir novamente, o celibato nao é uma ordem expressa de Jesus, esta citada implicitamente na Santa Escritura e que a Igreja ao longo do tempo foi entendendo a necessidade dessa vida celibataria ao sacerdote, alias entendiemento este que começou a ser analisado ja no tempo de Paulo que foi um celibatario e indicou esta vida para as pessoas veja como Jesus diz sobre as coisas que ainda deveriamos aprender mesmo depois de sua partida.
Joao 16:12-13= Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mais nao podeis suportar agora.Quando vier o Espirito da Verdade ensinar-vos-á todas a verdade
A porta é estreita, e como Paulo mesmo diz somos todos atletas, os do mundo ate ficam concentrados e são colocados limites para estes alcançarem a gloria na terra, ja nossos celibatarios se colocam estes limites para buscar alcançar a gloria do Reino de Deus:
1 Corintios 9:25 "todos os atletas se impõe a si muitas PRIVAÇÕES e o fazem para alcançar uma coro corruptivel. Nós o fazemos por uma coroa incorruptivel"
A MENTIRA DA PROPAGANDA E A REALIDADE DA VIDA
Acompanhe a farsa e a mentira socialista de nosso ilegitimo presidente Lula, que parte em defesa de seu par ditador Maduro, em contrapartida com o sofrimento e tristeza do povo venezuelano que sofre as consequências amargas do domínio comunista de seu país. Oremos por eles, peçamos que Deus livre a Venezuela (e o Brasil) desta presença vil da ideologia socialista. #SOSVenezuela
COMENTÁRIO DE ARNALDO JABOR - VENEZUELA - SOCIALISMO - TOTALITARISMO
Arnaldo Jabor afirmou que há vários motivos para os conflitos ocorridos no mundo, como os da Ucrânia e da Venezuela. Para ele, O que pode acontecer para os venezuelanos pode custar um preço muito alto para a América Latina.
CENAS DA GUERRA CIVIL NA VENEZUELA (Censuradas no Brasil)
FLAGRANTE: Guarda Nacional do ditador Maduro metralha manifestantes e mata estudante. Aqui no Brasil nenhuma emissora está dando cobertura a guerra civil e ao massacre promovidos pelo amigo da Dilma. O ditador Nicolás Maduro desarmou os cidadãos e desmilitarizou as polícias do país e botou a Guarda Nacional para achacar o povo (do mesmo jeito que o PT quer fazer aqui). A VENEZUELA EM GUERRA E NEM A GLOBO, NEM RECORD, NEM SBT,NEM BAND, NEM CULTURA...NÃO MOSTRAM NADA? CADE O JORNALISMO IMPARCIAL? É isso aqui que o governo do PT apoia. Não se enganem. É isso o que planejam para o Brasil também. A Venezuela de Hugo Chavez é protegida do governo brasileiro e é guiada pelos irmãos Castro e o Foro de São Paulo. Eis os frutos do regime socialista.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
ORIGEM DA DESIGNAÇÃO "PAPA"
Lê-se no citado tópico de um jornal protestante : "Até o século V não houve Papa como conhecemos hoje" - A resposta a esta afirmação dependerá de como entender a expressão "Papa como conhecemos hoje". Se entendemos que se trata de Papa com uso dos meios de comunicação modernos (televisão, rádio, internet ...) e viagens aéreas, está claro que não houve Papa de tal tipo na Antigüidade. Todavia, se se entende Papa no sentido de chefe visível da Igreja, encontra-se tal figura já nos escritos do Novo Testamento. Com efeito; Pedro aí aparece como aquele a quem Jesus confia as chaves do reino dos céus (cf. Mt 16, 17-19) e entrega o pastoreio das suas ovelhas (cf. Lc 22, 31 s; Jo 21, 15-17). O aspecto bíblico da questão já foi repetidamente abordado [...]. Sejam acrescentados alguns traços significativos da história da Igreja.
Não se pode esperar encontrar nos primeiros séculos um exercício do Papado (ou das faculdades entregues por Jesus a Pedro e seus sucessores) tão nítido quanto nos séculos posteriores. As dificuldades de comunicação e transporte explicam que as expressões da função papal tenham sido menos freqüentes do que em épocas mais tardias. Como quer que seja, podemos tecer a história do exercício dessas funções nos seguintes termos: A Sé de Roma sempre teve consciência de que lhe tocava, em relação ao conjunto da Igreja, uma tarefa de solicitude, com o direito de intervir onde fosse necessário, para salvaguardar a fé e orientar a disciplina das comunidades. Tratava-se de ajuda, mas também, eventualmente, de intervenção jurídica, necessária para manter a unidade da Igreja. O fundamento dessa função eram os textos do Evangelho que privilegiam Pedro, como também o fato de que Pedro e Paulo haviam consagrado a Sé de Roma com o seu martírio, conferindo a esta uma autoridade singular.
Eis algumas expressões do primado do Bispo de Roma:
No século II houve, entre Ocidentais e Orientais, divergências quanto à data de celebração da Páscoa. Os cristãos da Ásia Menor queriam seguir o calendário judaico, celebrando-a na noite de 14 para 15 de Nisã (daí serem chamados quartordecimanos), independentemente do dia da semana, ao passo que os Ocidentais queriam manter o domingo como dia da Ressurreição de Jesus (portanto, o domingo seguinte a 14 de Nisã); o Bispo S. Policarpo de Esmirna foi a Roma defender a causa dos Orientais junto ao Papa Aniceto em 154; quase houve cisão da Igreja. S. Ireneu, Bispo de Lião (Gália) interveio, apaziguando os ânimos. Finalmente o Papa S. Vítor (189-198) exigiu que os fiéis da Ásia Menor observassem o calendário pascal da Igreja de Roma, pois esta remontava aos Apóstolos Pedro e Paulo.
Aliás, S. Ireneu (+202 aproximadamente) dizia a respeito de Roma: "Com tal Igreja, por causa da sua peculiar preeminência, deve estar de acordo toda Igreja, porque nela... foi conservado o que a partir dos Apóstolos é tradição" (Contra as Heresias 3, 2). Muito significativa é a profissão de fé dos Bispos Máximo, Urbano e outros do Norte da África que aderiram ao cisma de Novaciano, rigorista, mas posteriormente resolveram voltar à comunhão da Igreja sob o Papa S. Cornélio em 251: "Sabemos que Cornélio é Bispo da Santíssima Igreja Católica, escolhido por Deus todo-poderoso e por Cristo Nosso Senhor. Confessamos o nosso erro... Todavia nosso coração sempre esteve na Igreja; não ignoramos que há um só Deus e Senhor todo-poderoso, também sabemos que Cristo é o Senhor...; há um só Espírito Santo; por isto deve haver um só Bispo à frente da Igreja Católica" (Denzinger-Schõnmetzer, Enchiridion 108 [44]).
O Papa Estevão I (254-257) foi o primeiro a recorrer a Mt 16, 16-19, ao afirmar contra os teólogos do Norte da África, que não se deve repetir o Batismo ministrado por hereges, pois não são os homens que batizam, mas é Cristo que batiza. A partir do século IV, o recurso a Mt 16, 16-19 se torna freqüente. No século V, o Papa Inocêncio I (401-417) interveio na controvérsia movida por Pelágio a respeito da graça; num de seus sermões S. Agostinho respondeu ao fato, dizendo: "Agora que vieram disposições da Sé Apostólica, o litígio está terminado (causa finita est)" (serm. 130, 107).
No Concílio de Calcedônia (451), lida a carta do Papa Leão I, a assembléia exclamou: "Esta é a fé dos Pais, esta é a fé dos Apóstolos. Pedro falou através de Leão".
O Papa Gelásio I declarou entre 493 e 495 que a Sé de Pedro (romana) tinha o direito de julgamento sobre todas as outras sedes episcopais, ao passo que ela mesma não está sujeita a algum julgamento humano. Em 501, o Synodus Palmaris de Roma reafirmou este princípio, que entrou no Código de Direito Canônico: "Prima sedes a nemine iudicatur, - A sé primacial não pode ser julgada por instância alguma" (cânon 1629). Em suma, quanto mais o estudioso avança no decurso da história da Igreja, mais nitidamente percebe a configuração do primado de Pedro, ocasionada pelas diversas situações que o povo de Deus foi atravessando.
No tocante ao termo "Papa" deve-se dizer que vem do grego "pappas" = "pai". Nos primeiros séculos era título atribuído aos Bispos como expressão de afetuosa veneração, veneração que se depreende dos adjetivos "meu..., nosso..." que acompanham o título. A mesma designação podia ser ocasionalmente atribuída também aos simples presbíteros (pais), como acontecia no Egito do século IV. No Oriente ainda hoje o sacerdote é chamado "papas". No Egito o "papas" por excelência é o Patriarca de Alexandria.
O título de papa é dado ao Bispo de Roma já por Tertuliano (+220 aproximadamente) no seu livro De pudicitia XIII 7, onde se lê: "Benedictus papa". É encontrado também numa inscrição do diácono Severo (296-304) achada nas catacumbas de São Calixto, em que se lê: "iussu p(a)p(ae) sul Marcellini" (="por ordem do Papa ou pai Marcelino"). No fim do século IV a palavra Papa aplicada ao Bispo de Roma começa a exprimir mais do que afetuosa veneração; tende a tornar-se um título específico. Tenha-se em vista a interpelação colocada por S. Ambrósio (+397) numa de suas cartas: "Domino dilectissimo fratri Syriaci papae" (="Ao senhor diletíssimo irmão Siríaco Papa") (epístola 42). O Sínodo de Toledo (Espanha) em 400 chama Papa (sem mais) o Bispo de Roma. São Vicente de Lerins (falecido antes de 450) cita vários Bispos, mas somente aos Bispos Celestino I e Sixto III atribui o título de Papa.
No século VI o título tornou-se, com raras exceções, privativo dos Bispos de Roma.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
DEPOIMENTOS DE JUDEUS EM FAVOR DE PIO XII
(Autor: Rogerio Sacro Sanctus)
Na condição de fazer parte da assim chamada Lista do Papa PIO XII e cumprir um dever de consciência, relato o seguinte:
consegui escapar do terror nazista e campos de extermínio, sob os auspícios do Santo Padre Pio XII, conforme a descrição da pesquisa e livro de Abraham Milgran, Editora Imago, com o título "Os Judeus do Vaticano", também publicado no Brasil, onde apareço à pág. 50, juntamente com minha família, sob o n° 599, em reprodução da lista fornecida pelo Itamarati.Este livro traz o relato da salvação de católicos não-arianos da Alemanha para o Brasil, entre 1939 e 1942. Sendo eu católico, filho de pai israelita, para os nazistas era considerado não-ariano.
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"uma absolvição entusiasmada do Papa PioXII no livro de Pinchas E. Lapide (Londres, 1967). Lapide foi cônsul israelense em Milão no início da década de 1960, vasculhou os arquivos YAD VASHEM, os arquivos sionistas centrais e os Arquivos históricos Judaicos à procura de detalhes da ajuda do Vaticano aos judeus durante a guerra. Calculou que PIO XII direta e indiretamente salvou a vida de 860 mil judeus e também um número desconhecido de judeus de Roma escapou à prisão porque se esconderam em instituições religiosas extraterritoriais protegidas pela Santa sé, inclusive na própria cidade do Vaticano"
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"Em 29 novembro de 1945, o Papa Pio XII reuniu-se com 80 representantes de refugiados judeus de vários campos de concentração da Alemanha, que se expressaram sua grande honra por serem capazes de agradecer ao Santo Padre por sua generosidade com os perseguidos durante o período nazi-fascista'"
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No julgamento do historiador Owen Chadwick, 'o Papa PioXII arriscou o destino da Igreja na Alemanha, Áustria e Polônia. Talvez tenha arriscado mais. Provavelmente arriscou a destruição dos jesuítas alemães..'".
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"Assim que tomou conhecimento da carta de 22 julho, PioXII respondeu com veemência num artigo em duas partes, publicado em 26 e 27 julho no L' Osservatore Romano. Primeiro, ele negou categoricamente a afirmação de Hitler de que a concordata representava uma aprovação moral para o nacional-socialismo."
"Os protestantes, vendo o Vaticano negociar uma concordata com Hitler, procuravam agora e conseguiriam um acordo similar, baseado no modelo católico."(A Santa Sé é julgada culpada pelo autor pelas atrocidades de Hitler. Os protestantes, que eram maioria na Alemanha, com o mesmo acordo, não foram julgados culpados ?)
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ENCÍCLICA: 1937 - "Mitbrennnender Sorge"(Com profunda ansiedade)... uma condenação direta e franca do tratamento dispensado pelo Reich à Igreja, persiste para muitos católicos e não-católicos como símbolo da corajosa franqueza papal."
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"Cardeal Theodor Innitzer (...) , esse príncipe da Igreja levou sua ousadia a ponto de receber Hitler calorosamente em Viena. Pio XII ficou indignado com este ato de adesão local. Pio XII divulgou um aviso no L'Osservatore Romano declarando que a recepção a Hitler, oferecida pela hierarquia austríaca não tinha endosso da Santa Sé."
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"Em novembro de 1939, Pio XII envolveu-se, de uma forma central e perigosa, no que foi provavelmente a conspiração mais viável para depor Hitler durante a guerra (30)."
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Em 7 de setembro de 1945, Giuseppe Nathan, comissário da União de Comunidades Judias Italianas, fazia uma "homenagem ao Sumo Pontífice, aos religiosos e religiosas que, seguindo as orientações do Papa, viram irmãos nos perseguidos, e com valor e abnegação realizaram uma ação inteligente e eficaz para socorrer-nos, apesar dos perigos aos quais se expunham".
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Em 21 de setembro de 1945, Pio XII recebeu em audiência a Leo Kubowitzki, secretário geral do Congresso Judeu Mundial, o qual manifestou seu "mais profundo agradecimento pela ação realizada pela Igreja Católica em favor do povo judeu em toda a Europa durante a guerra".
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O Escritor Cornwell extremamente "tendencioso" ao publicar o livro com o título "Apelativo"-(O papa de hitler),deliberadamente desprezou os "testemunhos de grandes judeus do século XX a favor do papa Pio XII e da Igreja Católica como Albert Einstein(cientista), Golda Meir e Isaak Herzog (Dois dos fundadores do Estado de Israel em 1948). Veja a seguir:
Golda Meir, uma das pioneiras do Estado de Israel, do qual era ministra do exterior sobre Pio XII, ela declarou : ["Durante o decênio do terror nazista , quando nosso povo sofreu terrível martírio, a voz do Papa se levantou para condenar os perseguidores e para pedir compaixão em favor de suas vítimas."(na entrevista do jesuíta Pierre Blat a Le Figaro Magazine, Paris, 18-9-99)]
Quando Pio XII morreu, em 1958, Golda Meir, então ministra de Assuntos Exteriores de Israel, enviou uma eloqüente mensagem: "Compartilhamos a dor da humanidade... Quando o terrível martírio abateu-se sobre nosso povo, a voz do Papa elevou-se a favor das vítimas".
Isaak Herzog ,Rabino chefe de Israel , declarou em 1944 durante o genocídio sobre Pio XII: "O povo de Israel não esquecerá jamais o que Sua Santidade e seus ilustres delegados, inspirados pelos eternos princípios da religião que constituem os verdadeiros fundamentos da civilização, estão fazendo por nossos desafortunados irmãos e irmãs na hora mais trágica de nossa história, prova vivente da existência da Divina Providencia neste mundo".
A Ação discreta de Pio XII também é reconhecida por gente como o scholar judeu Pinchas E. Lapide, pesquisador sobre papas e catolicismo, que em seu livro Three Popes and the Jews (Londres, 1967) estima que Pio XII e inúmeros padres, freiras e leigos católicos tenham salvo de 700 mil a 850 mil judeus da fúria nazista até à custa da própria vida em não poucos casos.
Rabinos iatalianos , em comissão, agradeceram pessoalmente ao Papa Pio XII,depois da guerra, o que fizera pelos judeus perseguidos, escondendo-os em casas religiosas, defendendo-lhes a vida de vários modos. Um deles, Israel Zolli, acabou convertido ao Catolicismo. Ao ser batizado, escolheu o nome de Eugênio. E explicou que estava homenageando o papa Pio XII que tinha salvado tantos judeus .
O fisico judeu Albert Einstein escreveu na revista "Time", en 1940, que frente a la barbarie nazi [" Somente a Igreja permaneceu em pé para deter o caminho das campanhas de Hitler para suprimir a verdade" e o cientista confessou que "antes nunca havia experimentado nenhum interesse pela Igreja, mas agora sinto un grande carinho e admiracão por ela, pois a Igreja foi a única que teve o valor e o empenho para apoiar a verdade intelectual e moral."]
A atitude da Igreja na Alemanha impressionou Albert Einstein, que escreveu no The Tablet de Londres:
"Só a Igreja se pronunciou claramente contra a campanha hitlerista que suprimia a liberdade. Até então a Igreja nunca tinha chamado minha atenção; hoje, porém, expresso minha admiraçao e meu profundo apreço por esta Igreja que, sozinha, teve o valor de lutar pelas liberdades morais e espirituais".
Representantes da Comunidade Judaica recepcionaram o papa João Paulo II no monumento dedicado aos Judeus mortos pelos nazistas , que fica em um parque. Cerca de 500 mil judeus vivem, atualmente, na Ucrânia, o que equivale a quarta parte da comunidade judaica do mundo, depois dos Estados Unidos, Israel e Rússia.(Ucrânia ano 2001)
Em apoio as teses de Mieli, interveio também na apresentação do livro o politólogo e ex-embaixador italiano Sérgio Romano, que precisamente não é de cultura católica, quem explicou um curioso paradoxo: em um primeiro instante Pio XII foi "louvado e reconhecido, sobretudo pelas comunidades judias, pelo valor e pela generosidade com que defendeu e salvou a um número elevado de judeus das perseguições nazistas"; em seguida, "de súbito, este parecer inverteu-se completamente".
Para alguns autores, depois de sua morte, "Pio XII passou de benfeitor dos judeus a cúmplice de Hitler de modo cínico e indiferente espectador do genocídio judeu".
"Existe uma íntima relação - concluiu o embaixador Romano - entre o juízo sobre Pio XII e a versão histórica que se tem afirmado progressivamente nos últimos quarenta anos: uma versão na qual o nazismo converte-se no único mal do século. A propaganda soviética colaborou para divulgar esta versão, a opinião da esquerda nas sociedades ocidentais e a parte que o genocídio judeu teve na legitimação nacional do Estado de Israel durante as fases mais controvertidas de sua história. Hoje, após o final da guerra fria, da queda do comunismo, e da abertura dos arquivos soviéticos, é possível escrever a história de uma maneira mais objetiva e neutra, modelando os protagonistas no clima em que tiveram que atuar e decidir".
Na condição de fazer parte da assim chamada Lista do Papa PIO XII e cumprir um dever de consciência, relato o seguinte:
consegui escapar do terror nazista e campos de extermínio, sob os auspícios do Santo Padre Pio XII, conforme a descrição da pesquisa e livro de Abraham Milgran, Editora Imago, com o título "Os Judeus do Vaticano", também publicado no Brasil, onde apareço à pág. 50, juntamente com minha família, sob o n° 599, em reprodução da lista fornecida pelo Itamarati.Este livro traz o relato da salvação de católicos não-arianos da Alemanha para o Brasil, entre 1939 e 1942. Sendo eu católico, filho de pai israelita, para os nazistas era considerado não-ariano.
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"uma absolvição entusiasmada do Papa PioXII no livro de Pinchas E. Lapide (Londres, 1967). Lapide foi cônsul israelense em Milão no início da década de 1960, vasculhou os arquivos YAD VASHEM, os arquivos sionistas centrais e os Arquivos históricos Judaicos à procura de detalhes da ajuda do Vaticano aos judeus durante a guerra. Calculou que PIO XII direta e indiretamente salvou a vida de 860 mil judeus e também um número desconhecido de judeus de Roma escapou à prisão porque se esconderam em instituições religiosas extraterritoriais protegidas pela Santa sé, inclusive na própria cidade do Vaticano"
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"Em 29 novembro de 1945, o Papa Pio XII reuniu-se com 80 representantes de refugiados judeus de vários campos de concentração da Alemanha, que se expressaram sua grande honra por serem capazes de agradecer ao Santo Padre por sua generosidade com os perseguidos durante o período nazi-fascista'"
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No julgamento do historiador Owen Chadwick, 'o Papa PioXII arriscou o destino da Igreja na Alemanha, Áustria e Polônia. Talvez tenha arriscado mais. Provavelmente arriscou a destruição dos jesuítas alemães..'".
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"Assim que tomou conhecimento da carta de 22 julho, PioXII respondeu com veemência num artigo em duas partes, publicado em 26 e 27 julho no L' Osservatore Romano. Primeiro, ele negou categoricamente a afirmação de Hitler de que a concordata representava uma aprovação moral para o nacional-socialismo."
"Os protestantes, vendo o Vaticano negociar uma concordata com Hitler, procuravam agora e conseguiriam um acordo similar, baseado no modelo católico."(A Santa Sé é julgada culpada pelo autor pelas atrocidades de Hitler. Os protestantes, que eram maioria na Alemanha, com o mesmo acordo, não foram julgados culpados ?)
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ENCÍCLICA: 1937 - "Mitbrennnender Sorge"(Com profunda ansiedade)... uma condenação direta e franca do tratamento dispensado pelo Reich à Igreja, persiste para muitos católicos e não-católicos como símbolo da corajosa franqueza papal."
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"Cardeal Theodor Innitzer (...) , esse príncipe da Igreja levou sua ousadia a ponto de receber Hitler calorosamente em Viena. Pio XII ficou indignado com este ato de adesão local. Pio XII divulgou um aviso no L'Osservatore Romano declarando que a recepção a Hitler, oferecida pela hierarquia austríaca não tinha endosso da Santa Sé."
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"Em novembro de 1939, Pio XII envolveu-se, de uma forma central e perigosa, no que foi provavelmente a conspiração mais viável para depor Hitler durante a guerra (30)."
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Em 7 de setembro de 1945, Giuseppe Nathan, comissário da União de Comunidades Judias Italianas, fazia uma "homenagem ao Sumo Pontífice, aos religiosos e religiosas que, seguindo as orientações do Papa, viram irmãos nos perseguidos, e com valor e abnegação realizaram uma ação inteligente e eficaz para socorrer-nos, apesar dos perigos aos quais se expunham".
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Em 21 de setembro de 1945, Pio XII recebeu em audiência a Leo Kubowitzki, secretário geral do Congresso Judeu Mundial, o qual manifestou seu "mais profundo agradecimento pela ação realizada pela Igreja Católica em favor do povo judeu em toda a Europa durante a guerra".
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O Escritor Cornwell extremamente "tendencioso" ao publicar o livro com o título "Apelativo"-(O papa de hitler),deliberadamente desprezou os "testemunhos de grandes judeus do século XX a favor do papa Pio XII e da Igreja Católica como Albert Einstein(cientista), Golda Meir e Isaak Herzog (Dois dos fundadores do Estado de Israel em 1948). Veja a seguir:
Golda Meir, uma das pioneiras do Estado de Israel, do qual era ministra do exterior sobre Pio XII, ela declarou : ["Durante o decênio do terror nazista , quando nosso povo sofreu terrível martírio, a voz do Papa se levantou para condenar os perseguidores e para pedir compaixão em favor de suas vítimas."(na entrevista do jesuíta Pierre Blat a Le Figaro Magazine, Paris, 18-9-99)]
Quando Pio XII morreu, em 1958, Golda Meir, então ministra de Assuntos Exteriores de Israel, enviou uma eloqüente mensagem: "Compartilhamos a dor da humanidade... Quando o terrível martírio abateu-se sobre nosso povo, a voz do Papa elevou-se a favor das vítimas".
Isaak Herzog ,Rabino chefe de Israel , declarou em 1944 durante o genocídio sobre Pio XII: "O povo de Israel não esquecerá jamais o que Sua Santidade e seus ilustres delegados, inspirados pelos eternos princípios da religião que constituem os verdadeiros fundamentos da civilização, estão fazendo por nossos desafortunados irmãos e irmãs na hora mais trágica de nossa história, prova vivente da existência da Divina Providencia neste mundo".
A Ação discreta de Pio XII também é reconhecida por gente como o scholar judeu Pinchas E. Lapide, pesquisador sobre papas e catolicismo, que em seu livro Three Popes and the Jews (Londres, 1967) estima que Pio XII e inúmeros padres, freiras e leigos católicos tenham salvo de 700 mil a 850 mil judeus da fúria nazista até à custa da própria vida em não poucos casos.
Rabinos iatalianos , em comissão, agradeceram pessoalmente ao Papa Pio XII,depois da guerra, o que fizera pelos judeus perseguidos, escondendo-os em casas religiosas, defendendo-lhes a vida de vários modos. Um deles, Israel Zolli, acabou convertido ao Catolicismo. Ao ser batizado, escolheu o nome de Eugênio. E explicou que estava homenageando o papa Pio XII que tinha salvado tantos judeus .
O fisico judeu Albert Einstein escreveu na revista "Time", en 1940, que frente a la barbarie nazi [" Somente a Igreja permaneceu em pé para deter o caminho das campanhas de Hitler para suprimir a verdade" e o cientista confessou que "antes nunca havia experimentado nenhum interesse pela Igreja, mas agora sinto un grande carinho e admiracão por ela, pois a Igreja foi a única que teve o valor e o empenho para apoiar a verdade intelectual e moral."]
A atitude da Igreja na Alemanha impressionou Albert Einstein, que escreveu no The Tablet de Londres:
"Só a Igreja se pronunciou claramente contra a campanha hitlerista que suprimia a liberdade. Até então a Igreja nunca tinha chamado minha atenção; hoje, porém, expresso minha admiraçao e meu profundo apreço por esta Igreja que, sozinha, teve o valor de lutar pelas liberdades morais e espirituais".
Representantes da Comunidade Judaica recepcionaram o papa João Paulo II no monumento dedicado aos Judeus mortos pelos nazistas , que fica em um parque. Cerca de 500 mil judeus vivem, atualmente, na Ucrânia, o que equivale a quarta parte da comunidade judaica do mundo, depois dos Estados Unidos, Israel e Rússia.(Ucrânia ano 2001)
Em apoio as teses de Mieli, interveio também na apresentação do livro o politólogo e ex-embaixador italiano Sérgio Romano, que precisamente não é de cultura católica, quem explicou um curioso paradoxo: em um primeiro instante Pio XII foi "louvado e reconhecido, sobretudo pelas comunidades judias, pelo valor e pela generosidade com que defendeu e salvou a um número elevado de judeus das perseguições nazistas"; em seguida, "de súbito, este parecer inverteu-se completamente".
Para alguns autores, depois de sua morte, "Pio XII passou de benfeitor dos judeus a cúmplice de Hitler de modo cínico e indiferente espectador do genocídio judeu".
"Existe uma íntima relação - concluiu o embaixador Romano - entre o juízo sobre Pio XII e a versão histórica que se tem afirmado progressivamente nos últimos quarenta anos: uma versão na qual o nazismo converte-se no único mal do século. A propaganda soviética colaborou para divulgar esta versão, a opinião da esquerda nas sociedades ocidentais e a parte que o genocídio judeu teve na legitimação nacional do Estado de Israel durante as fases mais controvertidas de sua história. Hoje, após o final da guerra fria, da queda do comunismo, e da abertura dos arquivos soviéticos, é possível escrever a história de uma maneira mais objetiva e neutra, modelando os protagonistas no clima em que tiveram que atuar e decidir".
ENSINAMENTO DOS SANTOS SOBRE O PURGATÓRIO
Nada melhor que buscar através das citações dos santos, dos Padres da Igreja , de seus Doutores e dos Papas, pois seus ensinamentos são insuperaveis em verdade, clareza e profundidade e seus escritos são isentos de erros graças a inspiração do Espirito Santo com o respaldo do Magistério da Igreja.
Com certeza depois de lermos mudaremos muitas ideias colocadas ou formadas a repeito de um purgatorio de somente sofrimento ou de almas que supostamente estao perdidas longe de Deus, mas que na verdade estao se purificando com a comunhão e misericordia de Deus, nos abramos para receber estas palavras dos santos.
São João Crisóstomo: " (...) como duvidar de que nossas oferendas pelos mortos lhes proporcionariam alivio? Sem hesitação, demos nossos sufrágios àqueles que já se foram e por eles ofereçamos nossas preces. "
Santo Anselmo: " Vale mais assistir uma só Santa Missa quando vivo, que mandar celebrar mil depois de morto. "
São Francisco de Salles: " A maioria dos que temem o purgatório é muito mais e amor de si mesma que pelo interesse de Deus. Por isso só falam das penas daquele lugar e nunca da felicidade e da paz que desfrutam as almas que lá estão. É verdade que os sofrimentos são extremos e as mais terríveis dores desta vida não se podem comparar a eles, mas também as satisfações interiores são tais e tantas que nenhuma prosperidade nem alegria da terra a elas podem se igualar. Se é uma espécie de inferno quanto a dor, é um paraiso quanto à doçura que a caridade difunde no coração (...) Feliz estado mais desejado que temível."
São Vicente Ferrer: " Hä almas que ficam no purgatório um ano inteiro só por um pecado " .
Este Santo tinha uma irmã muito frívola e vaidosa que vindo a falecer, lhe apareceu entre as chamas e sofrendo horriveis penas, dizendo: "Ai de mim, meu irmão, fui condenada a estes suplicios até o dia do Juízo Final. Mas tu podes ajudar-me. Oferece para mim 30 missas."
Quando o santo celebrou a 30º Missa apareceu-lhe a irmã a caminho do céu dizendo: "graças a valia das Santas Missas, ficou reduzida a 30 dias uma pena que deveria durar séculos."
Santo Antonio: "Aquele fogo, é de tal maneira rigoroso, que comparado com o que conhecemos na terra, este se afigura como que pintado num painel. "
Santa Faustina recebe de Jesus estas palavras e que esta em seu diário: " Tira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as pelas almas. Oh ! Se conhecesses o seu tormento incessantemente oferecias por elas a esmola do espírito e pagaria as suas dúvidas com a Minha Justiça"
Santa Catarina de Gênova: "Sentir o impeto de ir para Deus sem o poder satisfazer é o maior sofrimento que se possa imaginar, é , propriamente o purgatório. Este estado é um estado de morte, uma angústia inenarrável. É um sofrimento tão extremo que não há lingua que o possa contar, nem inteligência que possa compreender sequer um milésimo, se Deus por uma graça especial não o mostrar. "
Santa Tereza D'Ávilla: "Em vão tentaria explicar esta angustia misteriosa. A alma sente um desejo irresistivel de Deus, não tem nenhuma consolação, nem do céu, nem da terra a que já não pertence. É um martirio que a natureza custa a suportar, os ossos se separam e ficam como que deslocados. Sente-se uma dor tão violenta, um desejo nos consome, morrer, morrer, morrer, Ir a Deus. "
Santa Catarina de Gênova após uma visão do purgatório: " Que coisa terrivel ! Confesso que nada posso dizer e nem conceber que se aproxime sequer da realidade. As penas que lá padecem as almas são tão dolorosos como as penas do inferno. "
São Boaventur, São Tomás de Aquio, Santo Ambrósio e São João Crisostomo afirmam sobre o purgatorio: " Todos os tormentos que o furor dos perseguidores e dos demonios inventaram contra os martires, jamais alcançarão a intensidade dos que padecem as almas em tal lugar de expiação. "
Santa Catarina de Bologna: "Quando quero obter com segurança uma graça, recorro as almas sofredores e a graça que suplico sempre me é concedida."
Santa Catarina de Bologna: " Mais se obtém pedindo a intercessão das almas, que dos santos. "
Ensina o Catecismo da Igreja: " Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus mais imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação apos a morte , afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu.
São Francisco de Sales: " As almas do purgatório ai vivem uma continua união com Deus (...) sendo consoladas pelos anjos. "
São João Maria Vianey ( Cura D'Árs): " Se soubessemos como é grande o poder das santas almas do purgatório e quantas graças podemos alcançar por sua intercessão, elas não seriam tão esquecidas. "
São Francisco de Sales: " No purgat'rio, as almas estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhe fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar-se no inferno a apresentar-se manchadas diante de Deus.
São João Maria Vianey( Cura D'Árs) disse a uma senhora que ele confessava: " Há dez anos que seu pobre pai sofre no purgatório e não mandaram rezar uma só missa para o libertar! "
São Francisco de Sales: " No purgatorio as almas amam mais a Deus que a si proprias, com um amor simples, puro e desinteressados. "
São Paulo da Cruz teve a visão de um padre recém falecido que lhe disse: " Quanto sofro, quanto sofro meu Deus! Sou a alma daquele padre falecido. Há tanto tempo estou num oceano de fogo, há tanto tempo! (...) Parecem mil anos! "
São Paulo da Cruz respondeu-lhe: "Meu Padre, mas faz tão pouco tempo que faleceu e já falas em mil anos!" Ao que o padre pediu sufrágios e desapareceu! O Santo rezou muito por ele e no dia seguinte celebrou a Santa Missa pelo falecido.
Viu-o então entrar triunfante no céu na hora da Santa Comunhão!
Santa Veronica Juliani teve a visão de uma irmã religiosa que deveria passar no purgatorio tantos anos quantos vivera em vida.
São Gregório Magno: "Creio que as penas do purgatorio são mais terríveis e insuportaveis que todos os males desta vida. "
Santo Agostinho pedia orações pela alma de sua mãe Santa Monica a todos os leitores de seus livros.
Papa João Paulo II: " A Igreja do Céu, a Igreja da Terra e a Igreja do Purgatorio estão misteriosamente unidas nesta cooperação com Cristo para reconciliar o mundo com Deus" (RP. 12)
Papa João Paulo II: " Numa misteriosa troca de dons, eles (padecem), intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágios." (RP.31)
São Bernardo: " Entre o momento da morte e a eternidade , existe um abismo de misericordia ! "
Santa Catarina de Gênova: " Sim, o tormento delas é tão grande que nenhuma lingua humana pode exprimi-lo, mas suas delicias são de tal modo inebriantes que só a felicidade dos eleitos pdoe dar uma ideia. "
Catecismo da Igreja afirma: " Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o Eucaristíco. Afim de que purificados, eles possam chegar a visão beatifica de Deus. A Igreja recomenda também as emolas, indulgências e obras de penitência. "
São Nicolau descreve um visão do purgatorio: " Um imenso vale onde milhoões de almas se retorciam de dor num braseiro imenso e gemiam de cortar o coração. Ao perceberem a presença, bradava, suplicavam, estediam os braços pedindo misericordia e socorro. Diziam: [ Padre Nicolau, tem piedade de nós! Se celebrares a Santa Missa por nós, quase todos seremos lbertadas dos nossos dolorosos tormentos.] . O Santo celebrou 7 Missas em sufrágios destas almas. Durante a ultima Missa, apareceu-lhe uma multidão de almas resplandencentes de glória que subiam ao céu."
São Francisco Xavier percorria a noite , as ruas da cidade, convocando com uma campainha o povo a orar pelas almas.
São João Crisóstomo: " Os anjos assistem a missa e depois levam em tropel os sufrágios para as almas que em alarido festivo se preparam para ir ao céu. "
Com as reflexões deste Santos vemos o quão importante é o purgatorio, porque nao vamos sofrer somente por nossas faltas, mais também para nos apresentar dignos perante ao Pai e como instinto não teriamos coragem de aparecer sujos de pecado , mesmo se fosse aberto as portas do purgatorio como diz São Francisco de Sales.
E também que as almas não estão distantes de Deus , mais mesmo no purgatorio são consoladas pelos anjos, acho que depois de lermos estas frases nos incentiva ou nos faz aumentar ainda mais nossas orações aos que padecem no purgatorio para que alcancem logo a graça de estar no Reino tão desejado.
Com certeza depois de lermos mudaremos muitas ideias colocadas ou formadas a repeito de um purgatorio de somente sofrimento ou de almas que supostamente estao perdidas longe de Deus, mas que na verdade estao se purificando com a comunhão e misericordia de Deus, nos abramos para receber estas palavras dos santos.
São João Crisóstomo: " (...) como duvidar de que nossas oferendas pelos mortos lhes proporcionariam alivio? Sem hesitação, demos nossos sufrágios àqueles que já se foram e por eles ofereçamos nossas preces. "
Santo Anselmo: " Vale mais assistir uma só Santa Missa quando vivo, que mandar celebrar mil depois de morto. "
São Francisco de Salles: " A maioria dos que temem o purgatório é muito mais e amor de si mesma que pelo interesse de Deus. Por isso só falam das penas daquele lugar e nunca da felicidade e da paz que desfrutam as almas que lá estão. É verdade que os sofrimentos são extremos e as mais terríveis dores desta vida não se podem comparar a eles, mas também as satisfações interiores são tais e tantas que nenhuma prosperidade nem alegria da terra a elas podem se igualar. Se é uma espécie de inferno quanto a dor, é um paraiso quanto à doçura que a caridade difunde no coração (...) Feliz estado mais desejado que temível."
São Vicente Ferrer: " Hä almas que ficam no purgatório um ano inteiro só por um pecado " .
Este Santo tinha uma irmã muito frívola e vaidosa que vindo a falecer, lhe apareceu entre as chamas e sofrendo horriveis penas, dizendo: "Ai de mim, meu irmão, fui condenada a estes suplicios até o dia do Juízo Final. Mas tu podes ajudar-me. Oferece para mim 30 missas."
Quando o santo celebrou a 30º Missa apareceu-lhe a irmã a caminho do céu dizendo: "graças a valia das Santas Missas, ficou reduzida a 30 dias uma pena que deveria durar séculos."
Santo Antonio: "Aquele fogo, é de tal maneira rigoroso, que comparado com o que conhecemos na terra, este se afigura como que pintado num painel. "
Santa Faustina recebe de Jesus estas palavras e que esta em seu diário: " Tira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as pelas almas. Oh ! Se conhecesses o seu tormento incessantemente oferecias por elas a esmola do espírito e pagaria as suas dúvidas com a Minha Justiça"
Santa Catarina de Gênova: "Sentir o impeto de ir para Deus sem o poder satisfazer é o maior sofrimento que se possa imaginar, é , propriamente o purgatório. Este estado é um estado de morte, uma angústia inenarrável. É um sofrimento tão extremo que não há lingua que o possa contar, nem inteligência que possa compreender sequer um milésimo, se Deus por uma graça especial não o mostrar. "
Santa Tereza D'Ávilla: "Em vão tentaria explicar esta angustia misteriosa. A alma sente um desejo irresistivel de Deus, não tem nenhuma consolação, nem do céu, nem da terra a que já não pertence. É um martirio que a natureza custa a suportar, os ossos se separam e ficam como que deslocados. Sente-se uma dor tão violenta, um desejo nos consome, morrer, morrer, morrer, Ir a Deus. "
Santa Catarina de Gênova após uma visão do purgatório: " Que coisa terrivel ! Confesso que nada posso dizer e nem conceber que se aproxime sequer da realidade. As penas que lá padecem as almas são tão dolorosos como as penas do inferno. "
São Boaventur, São Tomás de Aquio, Santo Ambrósio e São João Crisostomo afirmam sobre o purgatorio: " Todos os tormentos que o furor dos perseguidores e dos demonios inventaram contra os martires, jamais alcançarão a intensidade dos que padecem as almas em tal lugar de expiação. "
Santa Catarina de Bologna: "Quando quero obter com segurança uma graça, recorro as almas sofredores e a graça que suplico sempre me é concedida."
Santa Catarina de Bologna: " Mais se obtém pedindo a intercessão das almas, que dos santos. "
Ensina o Catecismo da Igreja: " Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus mais imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação apos a morte , afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu.
São Francisco de Sales: " As almas do purgatório ai vivem uma continua união com Deus (...) sendo consoladas pelos anjos. "
São João Maria Vianey ( Cura D'Árs): " Se soubessemos como é grande o poder das santas almas do purgatório e quantas graças podemos alcançar por sua intercessão, elas não seriam tão esquecidas. "
São Francisco de Sales: " No purgat'rio, as almas estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhe fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar-se no inferno a apresentar-se manchadas diante de Deus.
São João Maria Vianey( Cura D'Árs) disse a uma senhora que ele confessava: " Há dez anos que seu pobre pai sofre no purgatório e não mandaram rezar uma só missa para o libertar! "
São Francisco de Sales: " No purgatorio as almas amam mais a Deus que a si proprias, com um amor simples, puro e desinteressados. "
São Paulo da Cruz teve a visão de um padre recém falecido que lhe disse: " Quanto sofro, quanto sofro meu Deus! Sou a alma daquele padre falecido. Há tanto tempo estou num oceano de fogo, há tanto tempo! (...) Parecem mil anos! "
São Paulo da Cruz respondeu-lhe: "Meu Padre, mas faz tão pouco tempo que faleceu e já falas em mil anos!" Ao que o padre pediu sufrágios e desapareceu! O Santo rezou muito por ele e no dia seguinte celebrou a Santa Missa pelo falecido.
Viu-o então entrar triunfante no céu na hora da Santa Comunhão!
Santa Veronica Juliani teve a visão de uma irmã religiosa que deveria passar no purgatorio tantos anos quantos vivera em vida.
São Gregório Magno: "Creio que as penas do purgatorio são mais terríveis e insuportaveis que todos os males desta vida. "
Santo Agostinho pedia orações pela alma de sua mãe Santa Monica a todos os leitores de seus livros.
Papa João Paulo II: " A Igreja do Céu, a Igreja da Terra e a Igreja do Purgatorio estão misteriosamente unidas nesta cooperação com Cristo para reconciliar o mundo com Deus" (RP. 12)
Papa João Paulo II: " Numa misteriosa troca de dons, eles (padecem), intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágios." (RP.31)
São Bernardo: " Entre o momento da morte e a eternidade , existe um abismo de misericordia ! "
Santa Catarina de Gênova: " Sim, o tormento delas é tão grande que nenhuma lingua humana pode exprimi-lo, mas suas delicias são de tal modo inebriantes que só a felicidade dos eleitos pdoe dar uma ideia. "
Catecismo da Igreja afirma: " Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o Eucaristíco. Afim de que purificados, eles possam chegar a visão beatifica de Deus. A Igreja recomenda também as emolas, indulgências e obras de penitência. "
São Nicolau descreve um visão do purgatorio: " Um imenso vale onde milhoões de almas se retorciam de dor num braseiro imenso e gemiam de cortar o coração. Ao perceberem a presença, bradava, suplicavam, estediam os braços pedindo misericordia e socorro. Diziam: [ Padre Nicolau, tem piedade de nós! Se celebrares a Santa Missa por nós, quase todos seremos lbertadas dos nossos dolorosos tormentos.] . O Santo celebrou 7 Missas em sufrágios destas almas. Durante a ultima Missa, apareceu-lhe uma multidão de almas resplandencentes de glória que subiam ao céu."
São Francisco Xavier percorria a noite , as ruas da cidade, convocando com uma campainha o povo a orar pelas almas.
São João Crisóstomo: " Os anjos assistem a missa e depois levam em tropel os sufrágios para as almas que em alarido festivo se preparam para ir ao céu. "
Com as reflexões deste Santos vemos o quão importante é o purgatorio, porque nao vamos sofrer somente por nossas faltas, mais também para nos apresentar dignos perante ao Pai e como instinto não teriamos coragem de aparecer sujos de pecado , mesmo se fosse aberto as portas do purgatorio como diz São Francisco de Sales.
E também que as almas não estão distantes de Deus , mais mesmo no purgatorio são consoladas pelos anjos, acho que depois de lermos estas frases nos incentiva ou nos faz aumentar ainda mais nossas orações aos que padecem no purgatorio para que alcancem logo a graça de estar no Reino tão desejado.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Crimes de ódio contra Cristãos na Europa Ocidental
O Observatório de Intolerância e Discriminação contra Cristãos recebeu o Relatório de Crimes de Ódio de 2012 emitido pelo OSCE/ODIHR em 15 de novembro de 2013. “Este relatório cria consciência – e consciência é o primeiro passo rumo à solução”, disse a diretora do Observatório, Dra. Gudrun Kugler.
O relatório anual foca nos crimes de ódio motivados por racismo e na xenofobia, antissemitas e antimuçulmanos, bem como preconceito contra Roma e Sinti, Cristianismo e outras religiões e setores. Na área dos crimes de ódio contra Cristãos, apenas quinze Estados participantes do OSCE divulgaram seus dados. Destes países, apenas seis submeteram seus dados ao relatório.
As passagens principais deste relatório sobre o ano de 2012 envolvem:
- Os oficiais de justiça da Alemanha registraram 414 crimes com motivação religiosa, 18 dos quais envolveram violência.
- Na Hungria, a Santa Sé registrou dez casos de danos à propriedades de igrejas; 89 casos de profanação de igrejas, incluindo sete roubos à propriedades de igrejas.
- A polícia Sueca registrou 258 crimes de ódio com motivação religiosa, dos quais 200 foram contra Cristãos.
- No Reino Unido, oficias da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte registraram 1543 crimes de ódio com motivação religiosa. Na Escócia, 687 casos foram processados.
A Dra. Gudrun Kugler diz que “é muito importante que todos os Estados Europeus comecem a divulgar sua coleta de dados sobre crimes, inclusive relativos ao Cristianismo, considerando que os crimes de ódio contra os Cristãos na Europa Ocidental estão aumentando”. Ela também convoca os Estados e ONGs a submeter seus dados ao ODIHR e trabalhar de perto com instituições internacionais de direitos humanos para encontrar soluções.
Kugler continua: “Nós precisamos começar a discutir este problema ao invés de negá-lo, se queremos encontrar soluções. De outro modo, crimes de ódio contra Cristãos irão aumentar ainda mais, e não haverá soluções rápidas”.
O Observatório de Intolerância e Discriminação contra Cristãos, que contribuiu com seus dados para o Relatório de Crimes de Ódio de 2012, aprecia o trabalho de construção de relacionamentos com o ODIHR. Os dados do Observatório de Intolerância e Discriminação contra Cristãos abrangem tanto crimes de ódio quanto restrições legais e intolerância social contra Cristãos e está disponível neste link.
Definição: Um crime de ódio é aquele motivado pela intolerância em relação a certo grupo dentro da sociedade. O ato deve ser um crime pelo código penal da jurisdição na qual foi cometido e tem que ter sido cometido com uma motivação preconceituosa. Uma grande preocupação é que crimes de ódio têm um profundo impacto nas comunidades das vítimas.
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