terça-feira, 26 de agosto de 2014

10 RAZÕES PARA VOCÊ SER CONTRA O ABORTO

É tão comum ouvir assuntos de bioética se relacionando com religião que chegamos inevitávelmente a concluir que a decisão de ser favorável ou não ao aborto depende unicamente do credo que se professa. Nada mais falso.Não se trata de obediência a uma doutrina, a uma norma eclesiástica, nem tampouco a total inobservância de tais diretrizes o que faz uma pessoa se posicionar adequadamente aqui. Trata-se de uma questão anterior a própria religiosidade, que parte da própria condição de sermos e existirmos como ser humano, esse animal racional que pensa, decide e age livremente.


E quais seriam então as principais razões contra o aborto? Vejamos algumas:

1) Desde 1839 a ciência reconhece que a vida humana se inicia na concepção. Não existem tratados de embriologia que neguem esse fato.
2) Este embrião que está vivo, cresce com autonômia, tem sexo definido, é completo e se desenvolverá até a sua morte a partir de tudo o que já possui agora.
3) Como todo ser humano o nascituro só precisa de três condições para seguir sua vida: oxigênio, nutrição e tempo. Retire algo e ele (e nós) morreremos.
4) A vida intra-uterina é apenas uma das etapas do desenvolvimento de um ser humano, assim como a infância, a adolescência, a idade adulta e idosa. Eliminar qualquer etapa significa encerrar as demais fases futuras de uma mesmíssima vida.
5) Se o feto não é algo, mas gente, pessoa humana, possui uma vida que o pertence e a mais ninguém, não pode ser disposto arbitrariamente portanto.
6) Ainda que o nascituro esteja temporariamente dentro do corpo de sua mãe, ele não é parte deste corpo. Numa gestação temos duas vidas e dois corpos.
7) 50% dos bebês abortados são mulheres, o que demonstra que o aborto não é instrumento de defesa feminino.
8) Se existe direito ao aborto temos real direito a matar qualquer um, a diferença será apenas a idade da vítima.
9) Todo aquele que existe, incluindo os próprios defensores do aborto, vive porque teve acesso primeiramente a um direito à própria vida já estabelecido.
10) Se cada ser humano advém de uma fase fetal, só podem existir direitos humanos se garantido primeiro o direito a própria vida. Nenhum direito pode existir para o homem se o homem não tem garantia nem de vir a nascer.

Lembra-nos ainda Jerôme Lejeune, fundador da citogenética clínica: "A Genética Humana se resume a uma afirmação elementar: No início há uma mensagem, essa mensagem está contida na vida, essa mensagem é a vida, e se essa mensagem é uma mensagem humana, logo essa vida é uma vida humana". A única diferença no reconhecimento deste fato, perante cristãos e as demais pessoas, será no maior comprometimento moral dos cristãos na defesa desta vida nascente em decorrência da justa obediência ao 5º mandamento, "não matarás".

Portanto, se temos em mente que o nascituro é gente (como nós), goza de dignidade intrínseca pelo fato de ser da raça humana (como nós), possui uma vida que só pertence a ele mesmo (como nós), como pode ser possível compactuar com atos que exterminem-o sem colocar em xeque nossa própria existência?

Em prática: aborto em caso de gravidez não planejada? Se este feto é gente, tem direito de viver, como seus pais. Aborto em caso de família pobre? Se este feto é gente, tem direito de viver, como todo pobre. Aborto em caso de estupro? Se este feto é gente, tem direito de viver, como a mãe que também é inocente. Aborto em caso de má-formação? Se este feto é gente, tem direito de viver, como toda pessoa doente. Legalizar o aborto porque muitos já o cometem? Se este feto é gente, temos que legalizar o homicídio porque muitos também o cometem. Não há brechas. Ou todos são iguais e possuem o direito de viver, ou ninguém o tem.


Pense a respeito.

AS 4 MENTIRAS DE KARL MARX

“Nunca se pode confiar em Marx, diz Paul Johnson, que percebe quatro crimes capitais contra a verdade no pensador alemão. Primeiro, “se utilizou de fontes obsoletas porque as ainda válidas não confirmavam suas alegações”. Segundo, “escolheu determinadas indústrias onde as condições de trabalho eram particularmente ruins como sendo típicas do capitalismo. Sua tese era de que o capitalismo dá lugar a condições de vida cada vez piores; quanto mais capital é empregado, pior os trabalhadores devem ser tratados para que assegurem rendimentos convenientes (...). Desse modo, Marx lida com condições pré-capitalistas, e ignora a verdade que salta aos olhos: quanto mais capital, menos sofrimento”.
Terceiro: “Ao se utilizar de relatórios da inspetoria das fábricas, Marx mencionou exemplos de más condições e maus-tratos sofridos por trabalhadores como se essas fossem regras inerentes ao sistema: na verdade, os responsáveis por essas condições eram o que os próprios inspetores chamavam de ‘os donos de fábrica fraudulentos’, os quais cabia a eles desmascarar e processar e que, desse modo, estavam em via de ser afastados”.

Quarto: “O fato de que as principais informações de Marx provirem dessa fonte, a inspetoria, revela o maior de seus logros. Trata-se da tese de que o capitalismo era, por natureza, incorrigível e, pior, de que nos sofrimentos infligidos pelo sistema aos trabalhadores, o Estado burguês era seu aliado. Porém, se isso fosse verdade, o Parlamento nunca teria aprovado as Leis Fabris, nem o Estado as teria posto em prática. Praticamente todas as informações de que Marx dispunha, dispostas (e às vezes falsificadas) de forma seletiva como estavam, derivavam do esforço do Estado (inspetores, cortes, juízes de paz) no sentido de melhorar as condições de vida, o que implica necessariamente desmascarar e punir os responsáveis pelas más condições”.

“Se o sistema não estivesse num processo de auto reformulação — o que pelo raciocínio de Marx era impossível —, ‘O Capital’ não poderia ter sido escrito. Como ele não estava disposto a fazer nenhuma pesquisa de campo por conta própria, foi obrigado a se basear exatamente nas informações daquele que ele denominou como ‘a classe dominante’, que estava tentando pôr as coisas no lugar e, cada vez em maior grau, o conseguia. Desse modo, Marx teve de deturpar sua principal fonte de informação para não abandonar sua tese. O livro era, e é, desonesto em sua estrutura”. Marx, segundo Johnson, não conseguia entender o capitalismo.

O conteúdo real da filosofia de Marx, no entendimento de Johnson, “se liga a quatro aspectos de seu caráter: o gosto pela violência, o desejo de poder, a inabilidade de lidar com dinheiro e, sobretudo, a tendência de explorar os que se encontravam a sua volta”.

Marx teve filho com a empregada e não quis assumir

Karl Marx, como Jean-Jascques Rousseau, era um brigão inveterado. Brigava com todos com os quais se relacionava. E tinha o hábito de dizer: ‘Eu vou aniquilar você” (parece o estilo de Stálin, não é?).

O filósofo não gostava de tomar banho e vivia cheio de furúnculos. Para Engels, espécie de “pai” compreensivo (e escravo) de Marx, o autor de “O Capital” escreveu: “O que quer que aconteça, enquanto a burguesia existir, espero que ela tenha motivo para se lembrar de meus carbúnculos” (ele estava escrevendo “O Capital”).

Marx vivia devendo para agiotas, nunca procurou um emprego. Engels, a partir de 1840, foi a maior fonte de renda da família de Marx. Certa vez, Engels se irritou com os pedidos exagerados de Marx e com sua insensibilidade típica. A amante de Engels, Mary Burns, morreu e Marx, no lugar de enviar condolências, pediu mais dinheiro.

A mulher de Marx, Jenny, de linhagem aristocrática, comeu o pão que o diabo amassou e jogou fora. Os Marx certa vez foram despejados e foram obrigados a morar num pardieiro.

Quase tão fauno quanto Sartre, Marx transou com a empregada e ela teve um filho, Henry Frederik Demuth. Marx obrigou Engels a assumir a paternidade e nunca assistência e carinho ao menino. Mas Engels revelou tudo depois.

No fim do ensaio, Johnson, um tanto sarcástico, garante que Helen Demuth “foi o único representante da classe trabalhadora que Marx chegou a conhecer de perto, seu único contato real com o proletariado”.

O livro de Johnson é discutível, sim, como qualquer outro, mas vale a pena ser lido por liberais, esquerdistas, direitistas, anarquistas (como eu) e outros.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

MISTERIOSAS LIGAÇÕES ENTRE SOCIALISMO, SIONISMO, SATANISMO


André F. Falleiro Garcia


Marx & Satan - Richard Wurmbrand
     Laços incômodos e comprometedores para as esquerdas modernas ligam Karl Marx — filósofo e economista alemão, de origem judaica, fundador do chamado "socialismo científico" ou comunismo — com o satanismo. Como não interessa à esquerda a publicidade sobre essa ligação, ela minimiza este aspecto considerando-o como mera manifestação de linguagem literária de um período em que Marx ainda não tinha atingido seu píncaro intelectual. Não obstante, esta conexão existiu e marcou toda a sua vida. Nunca se retratou do pacto com o diabo. Construiu a mais perversa ideologia da História, responsável por mais de cem milhões de mortos até agora.
     As revelações de um pastor romeno, Richard Wurmbrand, foram divulgadas depois de cuidadosa pesquisa no livro que publicou em 1986,Marx and Satan. Muito antes destas revelações, o Papa Pio XII havia declarado que Marx era um "dedicado e consagrado satanista". Wurmbrand, nascido numa família judaica, primeiro tornou-se pastor anglicano, depois luterano. Não chegou a uma conclusão sobre se Marx desejava mesmo a implantação da sociedade socialista igualitária, ou se a usava como pretexto para o seu objetivo maior: uma sociedade da qual Deus estaria expulso. Em outras palavras: teria sido Marx animado pela mística da construção ou da destruição?
     Parece-me que Marx desejava de fato a construção de uma sociedade sem classes profundamente igualitária. O culto ao valor metafísico da igualdade levou-o aos arroubos satânicos: "Sou grande como Deus", afirmou. Essa postura igualitária em relação a Deus repetia de algum modo a revolta satânica de Lúcifer contra a autoridade divina. Em Marx a mística da construção da sociedade igualitária provinha de uma revolta interior muita profunda contra toda autoridade e toda superioridade.
     Para Marx chegar a "exterminar a religião e a política medieval", e desse modo realizar a destruição da Igreja e da civilização cristã, conforme a intenção declarada por seu guru Moses Hess, seria preciso apagar todos os traços de semelhanças divinas existentes na sociedade humana, em suas instituições e costumes. A dessacralização da sociedade impunha-se como exigência das comunidades socialistas igualitárias que não toleram a infinita superioridade divina nem as desigualdades harmônicas e proporcionadas que se estabelecem nas sociedades sacrais.
     O objetivo maior de Marx, a meu ver, era duplo:
     — a destruição da sociedade hierárquica, desigual e sacral;
     — a construção da sociedade igualitária e dessacralizada, na qual todos os vestígios ou semelhanças divinas seriam banidos sob o pretexto de constituir o "ópio do povo".
     Bakunin, companheiro socialista tão satanista quanto Marx, priorizava a destruição do Estado e a anarquia: "Nossa missão é destruir, não edificar. A paixão da destruição é uma paixão criativa". Desse diabólico ânimo destrutivo também Marx deu mostras: em março de 1850 redigiu, junto com Engels, um documento intitulado "Plano de ação contra a democracia", no qual esboçou um programa revolucionário de terrorismo, incitou ao assassinato dos reis, à destruição dos monumentos públicos, e propôs uma aliança entre o proletariado e a pequena burguesia (que desejava ver depois eliminada pelo proletariado).
     Não causa surpresa que seu amigo Friedrich Engels tenha elogiado sua sanha destruidora no discurso fúnebre: "Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por esta suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar."[1]
Moses Hess - Pai do Sionismo Socialista
Moses Hess
     Ligação misteriosa foi a que se estabeleceu entre Marx e seu mestre, o escritor judeu Moses Hess, considerado Pai do Sionismo Socialista. Na cosmovisão e na mentalidade de Moses Hess há uma curiosa superposição e permeação de camadas ideológicas — a tríade socialismo, sionismo, satanismo. Ao mesmo tempo, Moses foi um dos fundadores do socialismo e mentor de Marx e Engels; arvorou o ideal do sionismo sendo o seu precursor, antes mesmo de Theodor Herzl; ademais, iniciou no satanismo os seus dois discípulos. Moses publicou em 1862 o livro Roma e Jerusalém (Rome and Jerusalem. The Last National Question). Nele Moses Hess preconizou a criação e estabelecimento da nação judaica na Palestina, onde os judeus teriam um estilo de vida agrário socialista e passariam por um processo de "redenção pela terra".
     Hess morreu em Paris em 1875, seu corpo foi trasladado para o cemitério judaico de Colônia, e em 1961 transferido para o cemitério do kibbutz de Kinneret em Israel. A ala esquerda da ideologia sionista [2]quis que Moses Hess repousasse nas comunidades agrárias socialistas por ele sonhadas. Todavia, o mistério subsiste: como explicar que o fundador do sionismo socialista tenha sido satanista? Como se harmonizaram em sua mente o sionismo socialista com o satanismo? Não pode ter sido o auxílio do Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó que ele invocou para a consecução de seu sonho.
     _________
    [1] Karl Marx's Funeral.
          
    [2] O historiador americano de origem judaica Norman Finkelstein no livro Imagem e Realidade no Conflito Israel-Palestina dividiu o sionismo em três vertentes: sionismo socialista ou trabalhista, sionismo político, e sionismo cultural. Sem embargo, duas outras categorias, pombos e falcões, podem ser sobrepostas às de Finkelstein, como claves de interpretação da crise árabe-israelense, conforme artigo publicado neste site: Oriente Médio: falcões e pombos em perspectiva.
     

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA NO NORTE DO BRASIL EM 1936

Pe. Júlio Maria de Lombaerde

Pe. Júlio Maria de Lombaerde (1878 - 1944)
     A primeira edição deste livro estava no prelo quando tive notícia de uma das aparições de Maria Santíssima no norte do Brasil.
     A notícia foi-me transmitida por um sacerdote exemplar, incapaz de ilusão ou de fraude.
     Preferi esperar e deixar para mais tarde a divulgação do fato, que a autoridade eclesiástica, sempre prudente e justamente desconfiada, conservava secreta, para evitar precipitações ou juízos mal fundados.
     Eis que perto de dois anos depois, um amigo enviou-me uma revista alemã, de responsabilidade e de orientação segura: Konnesreuthes Jahrbuch - 1936, onde encontrei a narração resumida, mas completa, destas aparições.
     É desta revista que traduzo o fato, sem mudar nem acrescentar uma vírgula. Achei as aparições revestidas de todos os requisitos de veracidade, cabendo à autoridade eclesiástica pronunciar-se a respeito, o que cedo ou tarde ela fará, seguindo como sempre segue, as normas do tempo e da prudência.
     Sendo aparições e revelações privadas, estas têm apenas um valor humano, e merecem só uma fé humana; porém mesmo assim vale a pena citá-las e meditá-las, porque se a mesma credulidade é um mal, a incredulidade sistemática é um mal maior.
     Haverá qualquer coisa de tão singular numa aparição da Mãe de Deus em terras brasileiras?
     Não somos nós uma nação consagrada à Virgem Imaculada da Aparecida?
     Não somos nós, também, um povo amoroso e dedicado ao culto de nossa Mãe Celeste?
     Se ela se dignou mostrar-se um dia em Lourdes, La Salette, Pontmain, Pellevoisin, na França; em Fátima (Portugal) e ultimamente em Bauraing e Baneaux, na Bélgica, porque ela não se mostraria também no Brasil, dando-nos deste modo, uma prova de seu amor maternal e da sua solicitude para com o povo brasileiro?
     Cada um poderá acreditar ou não acreditar nos fatos aqui narrados. A Igreja nada determinou; há, pois, liberdade de aceitá-los ou de rejeitá-los; como há liberdade de silenciar os fatos ou de publicá-los.
     É apoiado sobre esta liberdade, sem querer adiantar os julgamentos da autoridade eclesiástica, que aqui publico a tradução da Revista de Koeningsreuth:

I. PRIMEIRA APARIÇÃO
     Maria Santíssima apareceu ultimamente num lugarejo do norte, em agosto de 1936. Se omito o nome do lugar, é atendendo aos desejos das autoridades eclesiásticas.
     Era a 6 de agosto de 1936.
     Duas meninas foram mandadas ao campo a fim de colher mamona. Uma chama-se Maria da Luz, a outra Maria da Conceição. Esta é de família pobre e conta 16 anos de idade, filha de um empregado do pai de Maria da Luz.
     Na ocasião das aparições, aquelas redondezas eram perturbadas por bandos de gatunos que roubavam e saqueavam a valer, causando grande inquietação nos habitantes.
     Durante esta saída, Maria da Conceição, perguntou a sua companheira: "Que farias se os ladrões nos encontrassem agora?"
     – Ficaria muito quieta, pois Nossa Senhora nos protegeria, respondeu Maria da Luz.
     Casualmente aquela, olhando para uma montanha próxima, exclamou: "Veja lá uma Senhora". De fato lá se achava uma Senhora que as chamava por acenos, tendo nos braços um belo menino.
     Do lado em que as meninas estavam, era impossível a subida: as rochas e ramos emaranhados impediam a passagem; foi-lhes necessário tomar um desvio, passando perto de sua casa para poderem subir com mais facilidade. Como fossem onze horas da manhã, a mãe de Maria chamou-as para almoçarem. Elas não quiseram ir, contando o que tinham visto e queriam seguir o caminho até aquele lugar.
     A mãe – boa senhora, vice-presidente do Apostolado da Oração – disse muito simplesmente: "É história, venham almoçar." Neste momento, chega o pai, Arthur Teixeira, para almoçar. As meninas sentadas de fronte à casa, falavam sobre aquela senhora tendo a criança nos braços, a qual lhes acenara. A janela estando aberta, a mãe de Maria da Luz ouviu a conversa e narrou-a ao pai desta.
     O sr. Arthur pediu-lhes que contassem o que haviam visto; as meninas lhe disseram tudo, asseverando com tal segurança que ele quis acompanhá-las. Tomando de uma foice, começou a limpar o caminho, quando, quase sem saber como, as meninas já haviam alcançado o cume do monte.
     De lá as meninas lhe gritavam, apontando em direção de uma pedra branca. Com dificuldade ele alcançou o alto, mas nada via do que lhe diziam.
     Entretanto, a mãe não ficou tranquila em casa; trouxe consigo as crianças, em número de cinco ou seis. Destas últimas, ninguém conseguiu ver coisa alguma.
     Apesar das meninas sustentarem que viam diante de si uma senhora com um menino, o pai, para mais segurança, mandou que elas lhe perguntassem o que desejava.
     Perguntaram e a visão respondeu: "Minhas filhas, virão tempos calamitosos para o Brasil! Dizei a todo o povo que se aproximam três grandes castigos, se não fizer muita penitência e oração."
     Restava-lhe muito que dizer ainda, mas ficou para mais tarde. As notícias corriam de boca em boca e os homens se aglomeravam naquele lugar onde fora vista aquela senhora com a criancinha, esperando ver qualquer coisa, mas nada viam.

II. PRIMEIRAS AVERIGUAÇÕES

     Entretanto, o vigário da Paróquia mandou chamar o pai de Maria da Luz, aconselhando-lhe que trouxesse a menina a fim de participar do retiro espiritual das Filhas de Maria, desde o dia 10 a 15 de agosto, preparando-se então para a primeira comunhão. Nesta ocasião o pai poderia estar com o sr. Bispo.
     Mas não foi somente esta a singular aparição da Senhora. Na passagem diária das meninas naquele lugar, ela lhes aparecia.
     As opiniões eram, como sói acontecer em tais casos, sempre divididas; uns acreditavam, outros zombavam.
     As advertências de Nossa Senhora eram reiteiradas: pedia sempre e insistia que era preciso rezar; senão seu Filho castigaria severamente o País.
     Certo dia houve um garoto naquele lugar, que atirou uma pedra em direção à aparição. As meninas disseram que a pedra atingiu a mão de Nossa Senhora e que jorrava muito sangue.
     Como dizíamos, atendendo o pedido do vigário, o pai levou a menina para P., apresentando-a ao sr. Bispo, mas este mandou seu secretário ouvi-la, pois estava muito ocupado.
     Após a audiência, o padre disse: "Vocês estão enganadas." Porém Maria da Luz sustentou a palavra. Terminou-se a conversa entregando o padre umas perguntas, das quais ela devia pedir resposta à Senhora e enviá-las em seguida, na primeira ocasião, por escrito.
     A menina enviou a resposta pedida. Apesar de ela ser um tanto atrasada, não houve a menor inexatidão.
     Eram as seguintes as perguntas formuladas:
     1 – Quem pode mais que Deus?
     2 – Quantas pessoas há em Deus?
     3 – Quais são estas pessoas?
     4 – Em nome de Deus dizei quem sois e que quereis?
     5– Quereis falar com um padre?
     6 – Que significa o sangue que jorra da vossa mão?
     Após dois dias, o padre recebeu da menina as seguintes respostas:
     1 – Ninguém.
     2 – Três.
     3 – Pai, Filho e Espírito Santo.
     4 – Sou a Mãe da graça e venho avisar ao povo que se aproximam três grandes castigos.
     5 – Sim.
     Então a menina perguntou com qual padre, enumerando diversos. A aparição respondeu:
     – Quero falar com o padre que lhe fez estas perguntas.
     6 – Representa o sangue que será derramado no Brasil.
     Estas respostas fizeram o Padre refletir e decidir-se ir àquele lugar para examinar se encontraria provas ou se eram ilusões ou falsidades.

III. APARIÇÃO DE JESUS E MARIA

     O lugar das aparições – "Guarda" – é localizado num alto, circundado de montanhas. Em baixo da montanha, num vale, está a casa dos pais de Maria da Luz, a 500 metros de distância. A subida é muito penosa.
     "Só com muita dificuldade cheguei em cima, escreve o sacerdote. Foi-me necessário tirar os sapatos para poder subir. O calor era insuportável. Numa distância de 40 a 50 metros, divisei o lugar das aparições e as duas meninas com o pai, os quais já estavam em cima; elas me diziam que a Senhora olhava para mim de cima, enquanto eu subia.
     – Que está fazendo a aparição? – perguntei.
     – 'Está sorrindo', disseram elas.
     Eu olhei primeiro, examinando o que havia por ali: tudo era pedra e entulho; na nossa frente estava um formidável abismo; no lugar das aparições notava-se um como número em forma de quatro (4); ao lado esquerdo outros números como um (1-1); no meio, uma linha branca, um pouco mais alta, que se podia alcançar só por meio de uma escada.
    – 'Lá está a aparição', diziam as meninas; mas eu nada via. Sob a pedra que se achava diante de mim, numa abertura, corria um pouco d'água.
    Perguntei ao pai de Maria da Luz se aquela água sempre existiu ali. Ele me disse: 'não; mas como muitos não acreditassem nas aparições, as meninas pediram um sinal; desde então começou a brotar água'.
     Fiquei em cima com Maria da Luz e pedi que Maria da Conceição, com o sr. Arthur, se retirasse um pouco abaixo, na montanha. Assim eles dois nos podiam ver, mas não ouvir. Então, eu disse à Maria da Luz: – 'Dize-me agora a verdade e não prégues mentiras, pois do contrário serás infeliz para toda a tua vida'.
     Eu queria fazê-la confessar que nada via. Ela, porém, permaneceu inabalável. Quando eu perguntei o que a aparição estava fazendo, disse-me ela, olhando em direção do lugar:
     – 'Ela olha para cá e está sorrindo'.
     – 'Agora dize-me: como está Ela?'
     Maria da Luz olha e diz:
     – 'Vejo uma bela Senhora, cujo vestido é creme, quase como vosso capote. O manto é azul celeste, pendendo do pescoço, onde está seguro por uma fivela, com pedras preciosas. Num braço está a criança'.
     – 'Em que braço? No direito ou no esquerdo?'
     A menina não sabia distinguir o braço direito do esquerdo. Fez uma vira-volta com o corpo e mostrou-me o braço esquerdo.
     – 'Ela, como o menino, traz uma coroa de ouro na cabeça', disse-me a jovem.
     – 'E a outra mão?' - perguntei.
    Fez então uma nova vira-volta (apontando-me) mostrando-me o braço direito estendido para baixo.
     – 'A criancinha enlaça o pescoço da mãe com o bracinho direito", disse ela, dando uma vira-volta e apontando o braço. A senhora tem na cinta uma fita da mesma fazenda e da mesma cor que a do vestido. Vejo somente um dos pés.
     – 'Qual deles?' - perguntei.
     Ela mostrou o pé direito, fazendo outra vira-volta.
     – 'Atrás da Senhora vê-se um bonito oratório com duas torres fechadas. O oratório, que tem a forma de uma casinha, tem pedras preciosas nas suas torres'."

"O SANGUE INUNDARÁ O BRASIL" - PROFECIA DE NOSSA SENHORA SOBRE O BRASIL EM 1936


Os 3 grandes castigos!
Fez-se inexplicável silêncio sobre as aparições de Nossa Senhora no agreste pernambucano em 1936 e caíram no esquecimento. Mas a Ssma. Virgem anunciara que viriam tempos calamitosos e três grandes castigos para o Brasil.
No primeiro artigo, reproduzido abaixo, seu autor comenta essas previsões sobre o prisma da crise da Igreja e a ameaça comunista ao Brasil.
O segundo texto, do grande lutador Pe. Júlio Maria, apresenta uma pormenorizada narração dessas aparições de 1936 em que Nossa Senhora anunciou que o sangue inundará o Brasil.

A VIRGEM SANTÍSSIMA AFIRMA QUE O BRASIL PASSARÁ POR UMA SANGRENTA REVOLUÇÃO PROMOVIDA PELO COMUNISMO!
    
FRANCISCO ALMEIDA ARAÚJO *

     
Todos quantos me conhecem através de meus escritos, palestras, cursos e programas de Rádio e Televisão promovidos em todas as regiões do nosso querido Brasil, sabem da minha relutância em divulgar revelações particulares ainda não reconhecidas pelo Magistério da Igreja. No entanto, de todas as “revelações particulares” que tem sido divulgada em nosso país, a única que apresenta séria evidência de veracidade é a que transcrevo abaixo, de forma resumida, a partir do que foi dado a público pelo saudoso e combativo Pe. Júlio Maria, em seu livro “O Fim do Mundo está Próximo”, editado (2ª edição) em julho de 1939, pela Livraria Boa Imprensa – RJ.
     A Virgem Santíssima, mãe de nosso Deus e redentor Jesus Cristo, apareceu no dia 6 de agosto de 1936, para duas meninas, Maria da Luz e Maria da Conceição, num lugarejo denominado Sítio da Guarda, localizado no Distrito de Cimbres, pertencente a cidade de Pesqueira, no agreste pernambucano.
     Naquele dia, enquanto trabalhavam na colheita de mamona, conversavam sobre o que se passava na região e é neste momento que Maria da Conceição, olhando para uma pequena montanha bem próxima do local onde estavam, disse para Maria da Luz: “Veja lá uma Senhora”. Era uma Senhora com um belo menino segurado pelo braço esquerdo e que acenava para elas, chamando-as. Enquanto falavam entre si como chegariam até o local, a mãe de Maria da Luz chamou-as para almoçarem. Eram onze horas da manhã. As meninas disseram-lhe que queriam antes subir até a montanha, contando tudo o que viam para a mãe de Maria da Luz. O assunto chegou ao conhecimento do pai de Maria da Luz, o senhor Artur. Este interrogou as meninas e dando crédito às meninas, tomou uma foice para abrir uma trilha e foi com elas até o local. Logo seguiu a eles a mãe de Maria da Luz com demais filhos menores.
     Maria da Luz e Maria da Conceição alegavam estarem vendo diante delas uma bela senhora com um belíssimo menino. Nada, no entanto viam os demais. O pai de Maria da Luz mandou então que perguntassem àquela senhora o que desejava. Ao fazerem a pergunta, a senhora respondeu: “Minhas filhas, virão tempos calamitosos para o Brasil! Dizei a todo o povo que se aproximam três grandes castigos, se não fizer muita penitência e oração”.
     Logo a notícia se espalhou por toda a redondeza, chegando ao conhecimento do Pároco e do Bispo da Diocese.
     As advertências de Nossa Senhora eram reiteradas. Ela sempre pedia insistentemente que era preciso rezar e fazer penitência caso contrário o Brasil receberia um severo castigo.
     O bispo diocesano designou um sacerdote para investigar o caso e este padre entregou às meninas, seis perguntas que elas deveriam apresentar à Senhora. Mencionarei apenas a quarta e a sexta pergunta e as respostas dadas pela Senhora.
     º Dizei quem sois e que quereis? – “ Sou a Mãe da Graça e venho avisar ao povo que se aproximam três grandes castigos”.
      º Que significa o sangue das vossas mãos? – “Representa o sangue que será derramado no Brasil”.
    
 O mesmo sacerdote designado pelo bispo, por várias vezes, interrogou as meninas, em separado e por fim foi ao local com elas e fez cerca de noventa perguntas em alemão, língua que as meninas nada compreendiam e a Senhora respondia, através das videntes, em português. Dentre estas perguntas, em alemão, o padre procurou saber por que Nossa Senhora estava aparecendo ali e esta respondeu: “Para avisar ao povo que três grandes castigos cairão sobre o Brasil”. Por mais duas vezes, em dias diferentes, a mesma pergunta foi feita e a mesma resposta foi dada. O sacerdote perguntou também, sempre em alemão, o seguinte:
      º Que é necessário fazer para desviar os castigos? – “Penitência e oração”.
      º Qual a invocação desta aparição? – “Das Graças”.
      º Que significa o sangue que corre das vossas mãos? – “O sangue que inundará o Brasil”.
      º Virá o comunismo a penetrar no Brasil? – “ Sim”.
      º Em todo o País? – “Sim”.
      º Os padres e os bispos sofrerão muito? – “Sim”.
      º Será como na Espanha? – “Quase”.
      º Quais as devoções que se devem praticar para afastar esses males?  - “ Ao coração de Jesus e a mim”.
      º Esta aparição é a repetição de La Salette? – “Sim”.
     Aqui termino o resumo que fiz do texto do intrépido Pe. Júlio Maria e passo a comentar esta aparição de Nossa Senhora da Graças. Chamo a atenção para o seguinte:
     1ª) São três castigos, sendo um deles uma sangrenta revolução promovida por homens ímpios para implantar no Brasil uma ditadura comunista; 2ª) Será semelhante à revolução espanhola de 1936 e, 3ª) É uma repetição da aparição de Nossa Senhora em La Salette, França, aparição esta devidamente reconhecida pela Igreja.
     Quem conhece as revelações de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917, percebe que há uma grande semelhança entre esta, a de La Sallete e a que estamos comentando, aqui do Brasil.
     Em Fátima Nossa Senhora apareceu para alertar o mundo e a Igreja do perigo da ideologia comunista, e que esta se espalharia pelo mundo todo. Vale lembrar que a Igreja, por várias vezes, já condenou o comunismo e o socialismo, de sorte que um católico fiel não pode jamais apoiar qualquer forma de socialismo, marxismo, comunismo. Nomes diferentes para o mesmo mal, o mesmo veneno.
     Relembremo-nos das palavras da Virgem Santíssima, em Fátima: “Se atenderem a meus pedidos a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados...”.
     A história revela-nos que Nossa Senhora não foi atendida e o comunismo, o socialismo, se espalhou como uma terrível peste pelo mundo todo.
     O socialismo com suas sangrentas revoluções e sua ideologia é um dos três castigos mencionados pela Virgem Maria, em 6 de agosto de 1936 no Estado de Pernambuco.
     Um outro castigo, o principal, o mais terrível, do qual os demais são mera conseqüência, mencionado em La Salette, Fátima e Brasil é a apostasia, a perda da Fé, com sua corrupção moral.
     Já mencionamos as palavras de Nossa Senhora aqui no Brasil e em Fátima; mencionaremos agora o que ela disse em La Salette: “ Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os próprios sacerdotes, por suas más vidas, por suas irreverências e impiedades ao celebrar os Santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, as honras e aos prazeres converteram-se em cloacas (esgotos) de impureza (...) Deus vai castigar o mundo de uma maneira sem precedentes”.
     O cardeal Mario Luigi Ciappi disse, em março de 2002: “ No terceiro segredo (de Fátima) é predito, entre outras coisas, que a grande apostasia na Igreja começaria pela hierarquia”.
     Outras semelhanças entre as aparições mencionadas: “Para se evitar o castigo é preciso rezar o santo rosário, fazer penitência, ter devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria”.
     Nos anos noventa estive em Cimbres, diocese de Pesqueira, Pernambuco, dirigindo uma peregrinação ao local das aparições, conforme fotos em meu poder. Com a vidente Maria da Luz que se tornou religiosa do Instituto das Damas da Instrução Cristã, onde recebeu o nome religioso de Irmã Adélia, estive por três vezes. A última vez que a entrevistei foi em onze de dezembro de 2003, uma quinta- feira, à tarde, no Colégio das Damas, em Recife PE, onde reside. Nesta ocasião mostrei a ela o número de julho de 2003 do Jornal Inconfidência e que trazia um artigo intitulado “Profecia e Vigília”, de autoria do General de Exército Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, sobre a aparição da Virgem Maria a ela – Irmã Adélia –, na época a menina Maria da Luz. Irmã Adélia se encontrava adoentada, fazendo uso de uma cadeira de rodas, mas perfeitamente lúcida, e tão logo terminei a leitura do artigo para ela, a mesma, com voz embargada, pela emoção, me confirmou tudo e me disse que estava muito breve a se realizar o castigo da revolução comunista no Brasil e por três vezes repetiu para mim: “Diga ao povo que reze o rosário e que faça penitência”. Tirei fotos com ela nesta ocasião, pois julgava que fosse, quem sabe, a última vez que estaria falando com ela. A poucos dias telefonei para amigos em Recife e tive a alegria de saber que Irmã Adélia está viva.
     Em seu artigo o General Avellar Coutinho, lembrava a triste e covarde Intentona comunista em novembro de 1935, a revolução comunista na Espanha, a qual teve início em 17 de julho de 1936 e que poucos dias depois deste acontecimento, Nossa Senhora aparece no agreste pernambucano e ele “arrisca uma especulação” (são palavras dele), fazendo uso do número setenta tão significativos na simbologia das profecias bíblicas e faz uma “ilação arbitrária” (palavras dele) concluindo que 2006 poderia ser o ano do cumprimento da profecia dada em 1936. Eu também me atrevo a fazer uma pergunta. Por que Nossa Senhora apareceu no nordeste brasileiro, mais precisamente em Pernambuco? Que ligação tem com a revolução em marcha? Será que de lá do nordeste se iniciará esta revolução? Será que um dos líderes é um pernambucano? Só Deus sabe!
     Penso e tomara Deus eu esteja enganado, a semelhança entre a revolução comunista denunciada por Nossa Senhora no agreste pernambucano e a revolução comunista na Espanha em 1936 é, além da crueldade, a presença de comunistas de várias partes do mundo que lutarão contra os brasileiros patriotas.
     O fato a se lamentar é que estamos presenciando com toda clareza um processo revolucionário em marcha aqui no Brasil e em vários paises da América Latina. Querem implantar aqui o que não conseguiram continuar no leste europeu.
     O que fazer? Obedecer Nossa Senhora! Rezar o rosário em praças públicas, nas igrejas, nas escolas, nos locais de serviços, em casas, em todo lugar e fazer penitência. Não colaborar com o mal apoiando o comunismo e o socialismo.
     Nossa Senhora já salvou o Brasil de dois ataques do comunismo (1935 e 1964). Em 1964 foram as mulheres brasileiras, com a reza do terço que enfrentaram o comunismo e o Brasil venceu. Naquela época tínhamos o apoio da Igreja e das Forças Armadas. E agora? Onde estão os bispos, os padres, os militares, as mulheres católicas do nosso País? Quando a CNBB sairá a público para defender o rebanho da ação maléfica do comunismo?
     Não nos devemos deixar ser enganados e para tanto termino narrando um fato assombroso: a infiltração do comunismo na Igreja Católica e em outras religiões. Já dizia Lênin, fundador do comunismo russo, nos anos 20, que infiltraria a Igreja Católica, particularmente o Vaticano.
     Recentemente tivemos a confirmação com Douglas Hyde, ex-comunista revelando que nos anos 30 os chefes comunistas enviaram uma diretiva à escalada mundial sobre a infiltração na Igreja Católica. No início dos anos 50 a Dra. Bella Dodd, advogada, funcionária de destaque do Partido Comunista Americano, deu informações pormenorizadas sobre esta infiltração. Ouçamos suas próprias palavras: “Nos anos 30 pusemos mil e cem homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior”. Dez anos antes do Vaticano II ela declarou: “Nesse momento estão nos cargos mais altos da Igreja”. Afirmou ainda que aqueles infiltrados iriam provocar mudanças tão radicais que “não reconhecerão a Igreja Católica”.
     Na primavera de 1962, na cidade de Metz, na França, o cardeal Eugène Tisserant encontrou-se, nada mais nada menos, com o Metropolita Nikodin, da “igreja ortodoxa russa”, um conhecido agente do KGB e negociaram o que viria a ser conhecido como o Pacto de Metz, ou, mais popularmente, o Acordo Vaticano – Moscou.  Este é um triste e irrefutável fato histórico. Dá-se a infiltração comunista na Igreja.
     Que Nossa Senhora Aparecida – Rainha do Brasil nos salve do perigo socialista, comunista. Que o padre Cícero e frei Damião, missionários nordestinos, que tanto combateram o comunismo, protejam e iluminem o sofrido e ordeiro povo nordestino.
      _________
     * Francisco Almeida Araújo, ex- pastor batista, depois converteu-se ao catolicismo e foi ordenado diácono permanente por D. José Pestana, então Bispo de Anápolis. Faleceu em 2012, após receber os sacramentos de Reconciliação, Eucaristia e Unção dos Enfermos. Fonte:Diácono Francisco de Almeida Araújo morre aos 72 anos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

ENGENHARIA SOCIAL - ESTUDOS REVELAM OS "FRUTOS" DAS NOVELAS


[Imagem: Figura1.JPG]

1-QUEDA NA TAXA DE NATALIDADE


A queda na taxa de natalidade no Brasil está relacionada com a audiência das telenovelas, segundo sugere um estudo realizado no Centro de Pesquisas para Política Econômica da Grã-Bretanha (CEPR, na sigla em inglês).Segundo o estudo, o tamanho pequeno das famílias representadas nas tramas das novelas brasileiras seria distante da realidade e influenciaria as mulheres a desejar poucos filhos.

Dados do Censo indicam que a taxa de natalidade caiu de 6,3 crianças por cada mulher em 1960 para 2,3 em 2000.De acordo com a pesquisa, esse declínio se deve não apenas pelo hábito de assistir televisão, mas especificamente pela audiência das telenovelas produzidas pela Rede Globo.




“Descobrimos que as mulheres que vivem em áreas cobertas pelo sinal da Globo apresentaram taxa de natalidade muito menor. As novelas mexicanas e importadas transmitidas por outros canais não causaram impacto na natalidade”, diz o estudo, conduzido pelos pesquisadores Eliana La Ferrara, Alberto Chong e Suzanne Duryea.


Os pesquisadores analisaram o conteúdo de 115 novelas transmitidas pela Globo em dois horários diferentes entre 1965 e 1999 e descobriram que 72% das personagens femininas com idade até 50 anos não tinham filhos, comparados com 21% das personagens que eram mães.


Para alcançar os resultados, a equipe comparou os dados das novelas com o índice de natalidade do país e o alcance do sinal da emissora em diversas áreas.


O estudo indica que há uma relação entre o alcance do sinal da emissora e uma diminuição nas taxas de natalidade das mulheres que vivem nas áreas cobertas pelo canal. Segundo a pesquisa, o impacto é maior em mulheres com nível sócio-econômico mais baixo e na fase central e mais adiantada do ciclo de fertilidade.


Além da análise do impacto no índice de natalidade, a pesquisa aponta ainda que as personagens femininas influenciam de maneira “surpreendente” as escolhas dos nomes dos filhos.


“As mães que vivem em áreas cobertas pela Rede Globo são quatro vezes mais propensas a batizar seus filhos com o nome de um dos personagens das telenovelas”, diz a pesquisa.


Os pesquisadores compararam 15 nomes de estudantes do ensino fundamental recolhidos no Ministério da Educação em 2005. A equipe comparou os padrões dos nomes mais comuns com os nomes dos personagens principais das telenovelas da Globo no ano em que as crianças nasceram – a maioria em 1994.


Depois da análise, os pesquisadores descobriram, entre os 20 nomes mais comuns de bebês nascidos em 1994, pelo menos um era também o nome de um personagem de alguma novela transmitida naquele ano.


“Acreditamos que estes dados sobre o padrão dos nomes sugere uma relação forte entre o conteúdo da novela e o comportamento da audiência”, diz o estudo.


Para os pesquisadores, o impacto das telenovelas na população pode ter implicações importantes para os governos elaborarem suas políticas públicas em países em desenvolvimento, onde a taxa de analfabetismo é elevada.

“Nosso trabalho sugere que os programas direcionados para a população local têm potencial para atingir um número enorme de pessoas a um custo muito baixo”, diz a pesquisa.

Para os pesquisadores, questões como a educação infantil, a Aids e os direitos das minorias podem ser levantadas em programas de televisão.

2 -AUMENTO DO NÚMERO DE DIVÓRCIOS

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas.
Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90.



Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país. Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.

Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas.

“O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo”, afirmou Chong.

Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.

O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.

Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”.

Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.

“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias..._tc2.shtml


"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:11-12"

Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-as-novelas-e-a-engenharia-
social#ixzz3AOf3inLA

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A NOVA FÓRMULA DA UNIVERSAL PARA CATIVAR A CLASSE MÉDIA

São Paulo - Quem foi à inauguração do Templo de Salomão no final de julho não presenciou cenas de exorcismo – um tema caro à Igreja Universal do Reino de Deus em seus primeiros anos.
No lugar, os convidados (entre eles, a presidente Dilma Rousseff) assistiram a um desfile de rituais típicos da religião judaica, além, é claro, de uma amostra do império que o bispo Edir Macedo construiu. 
A construção do templo de proporções hiperbólicas, cujo alvará é investigado pelo Ministério Público, seria parte da estratégia do bispo para garantir o futuro da denominação evangélica neopentecostal que fundou em 1977.
“Ele está procurando reconstruir todos os mitos fundantes da igreja”, afirma Edin Abumanssur, professor e líder do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo (GEPP) da PUC-SP. 
A mudança no discurso e na postura não seria gratuita. Em uma década, o número de brasileiros que professam a fé evangélica cresceu mais de 6%. Mas os novos crentes não foram parar na Universal. Ao contrário. Entre 2000 e 2010, o número de seguidores da fé de Edir Macedo só encolheu – cerca de 200 mil pessoas deixaram os bancos da igreja, segundo dados do último Censo. 
O bispo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, seria o principal concorrente. Com foco na cura divina e baseado em uma forte estrutura televisiva (estratégia semelhante à adotada pela Universal em seus primórdios), Santiago arrebanhou cerca de 300 mil novos fieis no mesmo período.

A evolução social da classe média também explicaria o fenômeno, segundo o professor. “À medida que o público tem uma ascensão social, a igreja tende a mudar também. Ela caminha para um discurso mais racional e menos dependente do milagre”, diz.

Não é de hoje, contudo, que a Universal se vale de elementos de outras religiões para construir sua doutrina. De acordo com o especialista, foi exatamente o sincretismo religioso (capacidade de absorver elementos de outras crenças) que garantiu o sucesso da igreja no Brasil.

Beirando os 70 anos, a meta de Macedo agora é perpetuar o universo que fundou. Ao que tudo indica, o plano de sucessão já está em curso. Segundo o especialista, o bispo assume “um papel mais simbólico, de líder supremo que não precisa mais arregaçar a manga e expulsar demônio”, diz. No ano passado, Macedo entrou para a lista de bilionários da Forbes.

EXAME.com: Por que a Universal está usando tantos elementos do judaísmo? 
Edin Abumanssur: A Igreja Universal está passando por uma transição bastante profunda e o Templo de Salomão é o elemento mais evidente disso. A hipótese é que o bispo Edir Macedo esteja procurando reconstruir todos os mitos fundantes da igreja.
EXAME.com: O que explica a mudança de foco? 
Edin Abumanssur: O público da Universal está mudando. Aquele público mais carente e dependente do milagre está indo para a Igreja Mundial do Poder de Deus. Para se diferenciar, o Edir Macedo tem que criar um discurso mais racional, menos milagroso.
Se o pastor depender sempre do milagre, a hora que o milagre não acontece, ele fica numa posição frágil. É diferente de um sacerdote. É outro tipo de relação.
EXAME.com: Como isso se relaciona com a estratégia de longo prazo da igreja? 
Edin Abumanssur: Das neopentecostais, a Universal é a que tem as melhores condições para se perpetuar no tempo. Na Mundial do Poder de Deus, se o bispo Valdemiro Santiago morrer, acaba a igreja, por exemplo.
A Universal tem passado por uma burocratização muito grande. O bispo Edir Macedo não cuida mais da holding, são os outros que fazem a estrutura funcionar. Ele assume um papel mais simbólico, de líder supremo que não precisa mais arregaçar a manga e expulsar demônio.
VEJA
Fiéis da Universal oram durante
Fiéis oram durante exorcismo em primeiro templo da Universal

EXAME.com:  Qual o discurso pregado na Universal a respeito do dinheiro que permitiu a construção de um templo de R$ 680 milhões?
Edin Abumanssur:
 Há duas visões sobre dinheiro no meio evangélico. Para as igrejas tradicionais [como Igreja Luterana e Presbiteriana] e algumas pentecostais, o dinheiro é uma coisa que serve para pagar conta – aluguel do prédio, água, luz e impostos. E isso é tratado de uma forma transparente com a comunidade. Todo mundo sabe para onde foi cada centavo dos dízimos e ofertas.
Na Universal, dinheiro não é dinheiro. É o mediador espiritual do homem com Deus. Antes [no Velho Testamento], o sacrifício era feito com ovelha ou pomba. Eles acreditam que, hoje, o sacrifício é o seu dinheiro. O compromisso não é com a comunidade, é com Deus. O fiel nem quer saber o que o pastor vai fazer com o dinheiro.
EXAME.com: Por que igrejas como a Universal encontraram mais espaço no Brasil?
Edin Abumanssur:
 As igrejas do protestantismo vieram importadas dos Estados Unidos e da Europa com uma mentalidade diferente da brasileira e se recusaram a dialogar com essa visão. Já a Universal trabalha com uma cultura religiosa muito presente no meio do povo brasileiro, que vem de uma mistura de diferentes religiões.
EXAME.com: Copiar outras religiões não é novidade na história da Universal. Alguns especialistas até afirmam que esta seria a fórmula do sucesso da igreja. O senhor concorda? 
Edin Abumanssur: O sincretismo já estava presente no imaginário e na cultura do brasileiro. O Edir Macedo teve sucesso ao fazer este apanhado das religiões orientais, com a teologia da prosperidade, do candomblé e do catolicismo popular.
Para a Universal, o mundo está dividido em duas facções – uma liderada por Deus e outra, pelo mal. A esperteza dele foi dar nome e cara para o diabo. Isso significa que você pode controlá-lo desde que mostre de que lado está na batalha espiritual.
EXAME.com: A televisão ajudou neste processo?
Edin Abumanssur:
 As igrejas neopentecostais não existiriam se não fosse o acesso à mídia. Eles não trabalham com um grupo de membros, com a ideia de vida comunitária – que é comum nas igrejas tradicionais. Eles trabalham com uma flutuação enorme de pessoas. Portanto, a mídia de massa é fundamental. 
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