quarta-feira, 24 de fevereiro
Aquele dia tinha afluído uma pequena multidão. O incrédulo delegado Jacomet estava aborrecido e hostilizou os presentes: “Como é possível que em pleno século XIX haja ainda tantos idiotas!” — exclamou. Os fiéis responderam com cânticos marianos.Contou Jean-Baptiste Estrade, cobrador de impostos em Lourdes, que pouco tempo depois de ter entrado em êxtase, como alguém que recebe uma má notícia, Santa Bernadette deixou cair os braços, e abundantes lágrimas começaram a correr pela sua face.
Ela subiu de joelhos o aclive que precede a cavidade, osculando a cada passo o chão. Voltou-se depois em direção à multidão de 300 pessoas. Com a voz marcada pelos soluços, referiu à multidão o pedido de Nossa Senhora:
―“Penitência, penitência, penitência!”; e “rezai a Deus pela conversão dos pecadores”; além da recomendação de “beijar a terra em penitência pelos pecadores”.
“Penitência, penitência, penitência” — lembremos que em Fátima, em 1917, Nossa Senhora faria ainda um derradeiro apelo, em termos ainda mais cogentes e dramáticos.
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