Dez Razões Para a Prostituição Não Ser Legalizada Janice G. Raymond
1. A legalização/descriminalização da prostituição é um presente aos proxenetas, traficantes e à indústria do sexo. 2. A legalização/descriminalização da prostituição e a indústria do sexo promovem o tráfico sexual. 3. A legalização/descriminalização da prostituição não controla a indústria do sexo. Ela a expande. 4. A legalização/descriminalização da prostituição aumenta a prostituição clandestina, oculta, ilegal e de rua. 5. A legalização da prostituição e a descriminalização da indústria do sexo aumentam a prostituição infantil. 6. A legalização/descriminalização da prostituição não protege a mulher na prostituição. 7. A legalização/descriminalização da prostituição aumenta a demanda por prostituição. Ela impulsiona a motivação dos homens em comprar mulheres por sexo em uma escala muito mais ampla e permissiva de definições socialmente aceitáveis. 8. A legalização/descriminalização da prostituição não promove a saúde das mulheres. 9. A legalização/descriminalização da prostituição não aumenta a escolha das mulheres. 10. Mulheres no sistema da prostituição não querem a indústria do sexo legalizada ou descriminalizada.
Dez razões para não se legalizar as drogas ilícitas
1- A desculpa mais comum dos defensores da legalização é de que fracassou a política mundial de combate às drogas. Ora, isso significaria acreditar que se a polícia não consegue cumprir sua missão, vamos então descriminalizar o máximo que pudermos para aliviarmos o sistema policial e penal. O Estado tem que rever suas estratégias de combate ao crime, inclusive o de tráfico internacional de drogas.
2 - A tese de que algo proibido atrai mais a atenção do ser humano é outro engodo. Isso nos levaria ao raciocínio trágico de que todas as leis devem ser banidas para que as pessoas se comportem melhor, respeitando umas às outras.
3 - O argumento de que a legalização forçaria o crime organizado a sair do comércio de drogas é outra falácia. Qualquer um sabe que existe mercado paralelo para tudo. E, no caso das drogas, os traficantes não abandonariam o segmento em hipótese alguma. Não apenas porque muitos deles são usuários e não se inscreveriam em nenhum programa oficial para adquirir sua cota, como assim também fariam muitos dependentes que não se sentem seguros em confessar o próprio vício.
4 - Outra cascata é dizer que a legalização da droga permitiria a regularização do mercado e um preço muito mais baixo acabaria com a necessidade de se roubar para conseguir dinheiro para as drogas. Muitos usuários de drogas praticam crimes não por necessidade, mas apenas porque se sentem mais estimulados a emoções mais fortes, sobretudo com o uso de drogas pesadas como a cocaína. Crime também está associado à rebeldia.
5 - Legalizar as drogas porque estaria aumentando o número de usuários também não cola. Se realmente está aumentando o número de usuários de drogas ilícitas - na contramão do combate à cultura do tabaco e do álcool - o Estado deveria investir tudo na prevenção contra o uso de drogas lícitas ou ilícitas até porque essa medida resultaria em menos gastos com o tratamento médico dessas pessoas.
6 - A legalização não ajudaria a disseminar informação real sobre as drogas, em hipótese alguma. O que permitiria saber dos perigos das drogas é aumentar os investimentos e esforços em prol de uma cultura de prevenção, que não acontece nem em países desenvolvidos, que enfrentam esse problema exclusivamente sob o viés da repressão. Para cada dólar gasto em prevenção, os Estados Unidos põem três na repressão.
7 - As políticas de redução de dano (o uso controlado de drogas injetáveis, por exemplo) são de fato importantes para se salvar vidas, mas não significam em hipótese alguma que servem para se legalizar as drogas. São coisas diferentes. Quem já dançou, tem direito a ser inserido nessa política para não morrer e matar outros.
8 - Como defendem alguns, a legalização não restauraria o direito de se usar drogas responsavelmente porque drogas quase sempre não combinam com responsabilidade social e nem individual. Como não há dúvida de que drogas fazem mal à saúde, como alguém que as usa pode ser considerado responsável consigo mesmo? Há uma contradição nisso.
9 - Se as prisões por uso de droga são claramente discriminatórias do ponto de vista social (um pobre com um quilo de maconha é preso por tráfico e um integrante de classe média, com a mesma quantidade, é preso por uso), o que é preciso é nivelar a punição ao crime ao menos com um processo judicial, como acontece hoje, e não se liberar todos.
10 - Não existe absolutamente nenhuma evidência que a legalização esteja resolvendo o problema no mundo. E é óbvio que, para surtir algum efeito, uma política de legalização tem que ser globalizada. Não terá êxito algum se for aprovada apenas por um país porque o tráfico internacional de drogas, assim como outros tipos de crimes, hoje é totalmente globalizado e conectado.
Há 25 anos, em 27 de janeiro de 1989, uma declaração conjunta do governo comunista da Polônia, do sindicado Solidariedade e da Igreja Católica anunciou uma “mesa redonda” nacional para discutir o futuro do país, incluindo os principais problemas estruturais da política e da reforma econômica. O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,joao-paulo-ii-ajudou-a-derrubar-o-comunismo-e-arrebanhou-multidoes-imp-,1159146 A mesa redonda começou no mês seguinte e os acordos se deram em abril; em junho, houve eleições parcialmente livres; em setembro, o líder de Solidariedade, Tadeusz Mazowiecki, tornou-se o primeiro presidente não comunista da Polônia desde a 2ª Guerra Mundial. A Polônia foi o primeiro país do Pacto de Varsóvia em cair. Sua transição acelerou a Revolução de 1989, que se completou no final de dezembro de 1989 com a posse de Vaclav Havel, que ainda era preso político no começo do ano, como presidente da Tchecoslováquia. Durante o último quarto de século, vários teóricos tentaram explicar “1989”, em geral centrando-se nas incapacidades econômicas dos regimes comunistas na era pós-industrial, na personalidade do líder soviético Mikhail Gorbachov ou em alguma combinação destes dois fatores. Sem dúvida, a incapacidade das economias planificadas, centradas no Estado, para competir em um mundo de alta tecnologia tem algo a ver com 1989, assim como o fato de que Gorbachov, que vinha de uma geração diferente de dirigentes soviéticos, não estivesse disposto a usar os tanques para manter o império exterior de Stalin. Mas limitar a análise à economia e a Gorbachov parece ignorar uma questão histórica maior: o que fez que 1989 não envolvesse derramamento de sangue e violência massiva – os dois métodos habituais do século XX para efetuar uma grande mudança social? Permitam-me sugerir, mais uma vez, uma resposta. A partir da publicação de A Revolução Final de 1992, argumentei que 1989 era, no fundo, uma revolução da consciência, uma revolução do espírito humano. O caráter essencial dessa revolução moral foi captado pelo dissidente polonês Adam Michnik, em uma sentença histórica que também foi o fundamento ético de um programa político: “A história nos ensina que quem começa assaltando a Bastilha acaba construindo suas próprias Bastilhas”.
Os líderes de 1989, em outras palavras, determinaram que 1989 não seria uma repetição de 1789. Queriam construir um futuro de liberdade sobre um fundamento mais nobre que a afirmação revolucionária francesa da voluntariedade radical pessoal – que, depois do assalto real da Bastilha, rapidamente se converteria em turbas enlouquecidas, sedentas de sangue. Dito isso, de onde procede esta determinação de ser diferente? Ela vinha de muitas fontes. Vinha de anos de uma séria reflexão política dos dissidentes da classe operária e os intelectuais da Europa Central, grande parte dela levada a cabo nos centros penitenciários, e se expressa em clássicas obras “underground”, como “Cartas da prisão de Gdansk, 1985”, de Michnik, e o magnífico ensaio de Havel, “O poder dos sem poder”.
Vinha também da interação desses dissidentes, suas organizações e os diversos grupos de vigilância de Helsink que se estabeleceram no mundo ocidental para supervisionar o cumprimento dos regimes comunistas dos Acordos de Helsinki de 1976: um ato cínico de mentira diplomática mediante o qual a União Soviética e seus satélites se comprometeram a honrar os direitos humanos básicos, e uma loucura que depois lamentariam amargamente. Vinha também de um presidente americano, Ronald Reagan, que estava disposto a chamar a maldade política e social pelo seu nome real, e não se importava com o que os partidários da diplomacia silenciosa pensavam. E vinha do Papa João Paulo II, que será canonizado precisamente três meses depois do 25º aniversário da convocação da mesa redonda polonesa. A revolução – uma revolução da consciência moral – havia começado a aparecer na Europa central e oriental desde 1968, quando a Primavera de Praga foi esmagada pelos tanquessoviéticos. Como arcebispo de Cracóvia, o homem que se tornaria João Paulo II incentivou aquela revolução, reunindo os dissidentes crentes e não crentes moralmente sérios.
Depois, como Papa, João Paulo II concentrou energia moral, que ainda era latente, em algo assim como um laser, em um forte e brilhante raio da consciência, durante sua peregrinação à sua Polônia natal em junho de 1979, ajudando as pessoas da Europa centro-oriental a redescobrir sua dignidade. O comunismo teria caído com o tempo. Mas se caiu como e quando o fez, isso não pode ser explicado sem referência a João Paulo II e à revolução da consciência que ele chegou a encarnar.
O estudo mais completo já empreendido sobre assassinatos em massa no mundo é o do professor de Ciência Política da Universidade do Havaí, Rudolph J. Rummel, que lhe rendeu o Lifetime Achievement Award da American Political Science Association em 1999. O essencial da pesquisa é resumido em Never Again: Ending War, Democide & Famine Through Democratic Freedom (Coral Springs, FL, Lumina Press, 2005), e os dados completos estão no site http://www.hawaii.edu/powerkills. Rummel substituiu ao conceito de “genocídio”, que lhe parece muito vago, o de “democídio”, com o qual designa especificamente a matança de populações civis por iniciativa de governos. Resenhando os episódios de democídio documentados desde o século III a.C. até o fim do século XIX, ele chega a um total aproximado de 133.147.000 vítimas, destacando-se aí, como supremos assassinos em massa, os imperadores chineses (33.519.000 mortos em 23 séculos) e os invasores mongóis na Europa (29.927.000 mortos entre os séculos XIV e XV).
Quando a pesquisa chega ao século XX e entram em cena os governos revolucionários, as taxas de assassinato em massa sofrem um upgradeformidável, subindo para 262 milhões de mortos entre 1900 e 1999 – quase o dobro do que fôra registrado em toda a história universal até então. Desses 262 milhões, nem tudo, é claro, foi obra de governos revolucionários, mas a diferença entre eles e seus concorrentes é significativa. Todos os colonialismos somados (Inglaterra, Portugal, etc.) mataram 50 milhões de pessoas, das quais pelo menos 10 milhões foram assassinadas por um só governo proverbialmente cruel, o do Rei Leopoldo da Bélgica. O império japonês, por seu lado, matou aproximadamente 5 milhões, quase todos na China.
Vejam agora o desempenho dos governos revolucionários: China, 76.702.000 mortos entre 1949 e 1987; URSS, 61.911.000 mortos entre 1917 e 1987; Alemanha nazista, 20.946.000 mortos entre 1933 e 1945; China nacionalista (Kuomintang) 10.075.000 mortos entre 1928 e 1949 (o Kuomintang, embora inimigo dos comunistas, era também um governo revolucionário, responsável pela destruição da mais antiga monarquia do mundo). Às sete dezenas de milhões de vítimas do governo comunista chinês devem se acrescentar 3.468.000 civis assassinados pelo Partido Comunista de Mao Dzedong nas áreas sob o seu controle antes da tomada do poder sobre toda a China, o que eleva o desempenho do comunismo chinês a nada menos de 80 milhões de mortos – equivalente à metade da população brasileira.
Governos revolucionários em áreas menores também não se saíram tão mal, comparativamente à modéstia de seus territórios: Camboja, 2.035.000 mortos entre 1975 e 1979; Turquia, 1.883.000 mortos entre 1909 e 1918; Vietnam, 1.670.000 mortos entre 1945 e 1987 (quase o dobro do total de vítimas da guerra, que renderam aos EUA tantas críticas da mídia internacional); Polônia, 1.585.000 mortos entre 1945 e 1948; Paquistão, 1.503.000 mortos entre 1958 e 1987; Iugoslávia sob o Marechal Tito (tão louvada como alternativa de “socialismo democrático” à brutalidade soviética), 1.072.000 mortos entre 1944 e 1987; Coréia do Norte, 1.663.000 mortos entre 1948 e 1987; México, 1.417.000 mortos entre 1900 e 1920 (especialmente cristãos).
O total sobe a aproximadamente 205 milhões de mortos. Tudo ao longo de um só século. As duas guerras mundiais somadas mataram 60 milhões de pessoas, entre combatentes e civis. A Peste Negra, de 541 até 1912, matou 102 milhões. Nada, absolutamente nada no mundo se compara ao instinto mortífero dos governos revolucionários. A promessa de um “outro mundo possível” transformou-se no mais letal pesadelo que a humanidade já viveu ao longo de toda a sua história. Aristóteles já dizia que a essência da tragédia política é quando o perfeito se torna o inimigo do bom, mas ele se referia somente a casos individuais. Ele não poderia prever que um dia sua definição teria uma confirmação sangrenta em escala mundial, arrastando povos inteiros para os pelotões de fuzilamento, as câmaras de gás e a vala comum.
Nunca tantos brasileiros chegaram às salas de aula das universidades, fizeram pós-graduação ou MBAs. Mas, ao mesmo tempo, não só as empresas reclamam da oferta e qualidade da mão-de-obra no país como os índices de produtividade do trabalhador custam a aumentar.
Na última década, o número de matrículas no ensino superior no Brasil dobrou, embora ainda fique bem aquém dos níveis dos países desenvolvidos e alguns emergentes. Só entre 2011 e 2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um diploma, segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Domicílio (Pnad) do IBGE.
"Mas mesmo com essa expansão, na indústria de transformação, por exemplo, tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e 2012, enquanto o salário médio dos trabalhadores subiu 169% (em dólares)", diz Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A decepção do mercado com o que já está sendo chamado de "geração do diploma" é confirmada por especialistas, organizações empresariais e consultores de recursos humanos.
"Os empresários não querem canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas novas. E quando testam isso nos candidatos, rejeitam a maioria", diz o sociólogo e especialista em relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da USP, José Pastore.
Entre empresários, já são lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem escrever um relatório ou fazer um orçamento, arquitetos que não conseguem resolver equações simples ou estagiários que ignoram as regras básicas da linguagem ou têm dificuldades de se adaptar às regras de ambientes corporativos.
"Cadastramos e avaliamos cerca de 770 mil jovens e ainda assim não conseguimos encontrar candidatos suficientes com perfis adequados para preencher todas as nossas 5 mil vagas", diz Maíra Habimorad, vice-presidente do DMRH, grupo do qual faz parte a Companhia de Talentos, uma empresa de recrutamento. "Surpreendentemente, terminanos com vagas em aberto."
Outro exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um diploma no Brasil é um estudo feito pelo grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão.
É claro que, em parte, isso se deve ao aquecimento do mercado de trabalho brasileiro. Apesar da desaceleração da economia, os níveis de desemprego já caíram para baixo dos 6% e têm quebrado sucessivos recordes de baixa.
Mas segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgado nesta semana, os brasileiros com mais de 11 anos de estudo formariam 50% desse contingente de desempregados.
"Mesmo com essa expansão do ensino e maior acesso ao curso superior, os trabalhadores brasileiros não estão conseguindo oferecer o conhecimento específico que as boas posições requerem", explica Márcia Almstrom, do grupo Manpower.
Causas
Especialistas consultados pela BBC Brasil apontam três causas principais para a decepção com a "geração do diploma".
A principal delas estaria relacionada a qualidade do ensino e habilidades dos alunos que se formam em algumas faculdades e universidades do país.
Os números de novos estabelecimentos do tipo criadas nos últimos anos mostra como os empresários consideram esse setor promissor. Em 2000, o Brasil tinha pouco mais de mil instituições de ensino superior. Hoje são 2.416, sendo 2.112 particulares.
"Ocorre que a explosão de escolas superiores não foi acompanhada pela melhoria da qualidade. A grande maioria das novas faculdades é ruim", diz Pastore.
Tristan McCowan, professor de educação e desenvolvimento da Universidade de Londres, concorda. Há mais de uma década, McCowan estuda o sistema educacional brasileiro e, para ele, alguns desses cursos universitários talvez nem pudessem ser classificados como tal.
"São mais uma extensão do ensino fundamental", diz McCowan. "E o problema é que trazem muito pouco para a sociedade: não aumentam a capacidade de inovação da economia, não impulsionam sua produtividade e acabam ajudando a perpetuar uma situação de desigualdade, já que continua a ser vedado à população de baixa renda o acesso a cursos de maior prestígio e qualidade."
Para se ter a medida do desafio que o Brasil têm pela frente para expandir a qualidade de seu ensino superior, basta lembrar que o índice de anafalbetismo funcional entre universitários brasileiros chega a 38%, segundo o Instituto Paulo Montenegro (IPM), vinculado ao Ibope.
Na prática, isso significa que quatro em cada dez universitários no país até sabem ler textos simples, mas são incapazes de interpretar e associar informações. Também não conseguem analisar tabelas, mapas e gráficos ou mesmo fazer contas um pouco mais complexas.
De 2001 a 2011, a porcentagem de universitários plenamente alfabetizados caiu 14 pontos - de 76%, em 2001, para 62%, em 2011. "E os resultados das próximas pesquisas devem confirmar essa tendência de queda", prevê Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do IPM.
Segundo Lima, tal fenômeno em parte reflete o fato da expansão do ensino superior no Brasil ser um processo relativamente recente e estar levando para bancos universitários jovens que não só tiveram um ensino básico de má qualidade como também viveram em um ambiente familiar que contribuiu pouco para sua aprendizagem.
"Além disso, muitas instituições de ensino superior privadas acabaram adotando exigências mais baixas para o ingresso e a aprovação em seus cursos", diz ela. "E como consequência, acabamos criando uma escolaridade no papel que não corresponde ao nível real de escolaridade dos brasileiros."
Postura e experiência
A segunda razão apontada para a decepção com a geração de diplomados estaria ligada a “problemas de postura” e falta de experiência de parte dos profissionais no mercado.
"Muitos jovens têm vivência acadêmica, mas não conseguem se posicionar em uma empresa, respeitar diferenças, lidar com hierarquia ou com uma figura de autoridade", diz Marcus Soares, professor do Insper especialista em gestão de pessoas.
"Entre os que se formam em universidades mais renomadas também há certa ansiedade para conseguir um posto que faça jus a seu diploma. Às vezes o estagiário entra na empresa já querendo ser diretor."
As empresas, assim, estão tendo de se adaptar ao desafio de lidar com as expectativas e o perfil dos novos profissionais do mercado – e em um contexto de baixo desemprego, reter bons quadros pode ser complicado.
Para Marcelo Cuellar, da consultoria de recursos humanos Michael Page, a falta de experiência é, de certa forma natural, em função do recente ciclo de expansão econômica brasileira.
"Tivemos um boom econômico após um período de relativa estagnação, em que não havia tanta demanda por certos tipos de trabalhos. Nesse contexto, a escassez de profissionais experientes de determinadas áreas é um problema que não pode ser resolvido de uma hora para outra", diz Cuellar.
Nos últimos anos, muitos engenheiros acabaram trabalhando no setor financeiro, por exemplo.
"Não dá para esperar que, agora, seja fácil encontrar engenheiros com dez ou quinze anos de experiência em sua área – e é em parte dessa escassez que vem a percepção dos empresários de que ‘não tem ninguém bom’ no mercado", acredita o consultor.
'Tradição bacharelesca'
Por fim, a terceira razão apresentada por especialistas para explicar a decepção com a "geração do diploma" estaria ligada a um desalinhamento entre o foco dos cursos mais procurados e as necessidades do mercado.
De um lado, há quem critique o fato de que a maioria dos estudantes brasileiros tende a seguir carreiras das ciências humanas ou ciências sociais - como administração, direito ou pedagogia - enquanto a proporção dos que estudam ciências exatas é pequena se comparada a países asiáticos ou alguns europeus.
"O Brasil precisa de mais engenheiros, matemáticos, químicos ou especialistas em bioquímica, por exemplo, e os esforços para ampliar o número de especialistas nessas áreas ainda são insuficientes", diz o diretor-executivo da Câmara Americana de Comércio (Amcham), Gabriel Rico.
Segundo Rico, as consequências dessas deficiências são claras: "Em 2011 o país conseguiu atrair importantes centros de desenvolvimento e pesquisas de empresas como a GE a IBM e a Boeing", ele exemplifica. "Mas se não há profissionais para impulsionar esses projetos a tendência é que eles percam relevância dentro das empresas."
Do outro lado, também há críticas ao que alguns vêem como um excesso de valorização do ensino superior em detrimento das carreiras de nível técnico.
"É bastante disseminada no Brasil a ideia de que cargos de gestão pagam bem e cargos técnicos pagam mal. Mas isso está mudando – até porque a demanda por profissionais da área técnica tem impulsionado os seus salários", diz o consultor.
Rafael Lucchesi concorda. "Temos uma tradição cultural baicharelesca, que está sendo vencida aos poucos”, diz o diretor da CNI – que também é o diretor-geral do Senai (Serviço Nacional da Indústria, que oferece cursos técnicos).
Segundo Lucchesi, hoje um operador de instalação elétrica e um técnico petroquímico chegam a ganhar R$ 8,3 mil por mês. Da mesma forma, um técnico de mineração com dez anos de carreira poderia ter um salário de R$ 9,6 mil - mais do que ganham muitos profissionais com ensino superior.
"Por isso, já há uma procura maior por essas formações, principalmente por parte de jovens da classe C, mas é preciso mais investimentos para suprir as necessidades do país nessa área", acredita.
A jornalista Flávia Marreiro, da “Folha de S. Paulo”, publicou reportagem de uma página, no dia 21 de março, com o título de “‘Paredón’ cubano vitimou ao menos 3.820”. A base de sua informação é o projeto Cuba Archive. Como sabe que o número é subestimado, o jornal acrescenta no subtítulo: “Dependendo da fonte, porém, fuzilamentos na ilha desde a instauração do regime castrista podem ter chegado à casa dos 17 mil”.
Os donos do principado de Cuba, Fidel Castro e Raúl “Picolé de Chuchu” Castro, certamente agradecem aos coordenadores do Cuba Archive (www.cubaarchive.org) pelo número subestimado. (Consta que as mortes foram documentadas, mas Fidel, temendo o julgamento da história, mandou queimar os arquivos. O ditador teve tempo de verificar o que aconteceu com Hitler e Stálin depois da abertura dos arquivos.) Organizado por uma associação de cubanos e americanos, o Cuba Archive não fez um trabalho desonesto, escondendo dados. Trabalhou com documentos possíveis, porque o governo da dinastia Castro se recusa a liberar documentos do que fez e faz. Fidel admite, no máximo, que manteve 20 mil cubanos nas masmorras e matou “alguns” contra-revolucionários. Marifeli Stable-Pérez, do Inter-American Dialogue, de Washington, diz que “o Cuba Archive é um bom esforço”, mas as cifras não são concretas, “porque a principal fonte é Havana, que não presta contas”. A repórter não diz, mas, após a queda do regime, a reconstituição da história dos fuzilamentos possivelmente vai levar anos, porque terá de ser feita família por família, por conta dos escassos documentos. A polícia secreta cubana, além de destruir as provas, os documentos, tem se empenhado, sistematicamente, em apagar a história dos fuzilados. As pessoas são “apagadas”, assim como o castrismo faz com as fotografias dos líderes revolucionários que caíram em desgraça.
Por saber da incompletude dos dados do Cuba Archive — e, insisto, inconsistência não por manipulação, e sim por falta de documentos precisos —, a “Folha” cita outras fontes para aferir o número de executados pelo regime cubano.
“Cuba, Cronología, Cinco Siglos de Historia, Política y Cultura” (2003), do historiador cubano Leopoldo Fornés-Bonavía, estima que o governo fuzilou “ao menos 4.000 até o final de 1961”. O filósofo Ruy Fausto diz que não se trata do total de fuzilamentos. O historiador inglês Hugh Thomas, autor de “Cuba or The Pursuit of The Liberty”, diz que o governo matou 5.000 pessoas até 1970. O livro é de 1971 e o regime continuou matando.
A fonte mais categorizada é “O Livro Negro do Comunismo — Crimes, Terror e Repressão” (Bertrand Brasil, 917 páginas, tradução de Caio Meira, 1999), organizado por Stéphane Courtois, Jean-Louis Margolin, Nicolas Werth, entre outros. Todos pesquisadores de uma esquerda independente, crítica e rigorosa. Não são de direita, como tentaram dizer esquerdistas. A “Folha” apresenta o dado sem detalhar as informações do livro.
O ensaio “A América Latina e a experiência comunista”, de Pascal Fontaine, tem 20 páginas e é equilibrado. No final, o autor escreve que, “desde 1959, mais de cem mil cubanos conheceram os campos, as prisões ou as frentes abertas [de trabalhos forçados]. Entre 15.000 e 17.000 pessoas foram fuziladas”. Nos primeiros cinco meses da Involução de 1959 foram assassinados 600 supostos partidários do presidente Fulgencio Batista. “É possível fazer um balanço da repressão dos anos 60: entre 7 e 10 mil pessoas foram fuziladas, e avaliava-se em 30 mil o número de detidos políticos.”
Há também aqueles que morreram tentando escapar do regime ditatorial. “Cerca de 7 mil pessoas pereceram no mar durante o verão de 1994.” No total, quase 12 mil morreram ao tentar sair da ilha. Na guerra de Angola, morreram de 7 mil a 11 mil cubanos. São 40 mil mortes, sem contar os suicídios. O índice de suicídio de Cuba é um dos mais altos do mundo. Motivos: depressão provocada por fome e falta de liberdade. Cuba tem 11 milhões de habitantes e “perto de 2 milhões de cubanos vivem fora da ilha” — 20% dos cubanos estão no exílio.
A história do líder estudantil Pedro Luis Boitel, que morreu depois de uma greve de fome, é pouco contada, mas merece registro no trabalho de Fontaine. Boitel, estudante de engenharia, não aceitou a ditadura de Fidel e “foi condenado a dez anos de prisão e encarcerado num estabelecimento particularmente duro: Boniato”. Morreu, depois de 53 dias, sem nenhuma assistência médica. “As autoridades recusaram à mãe o direito de ver o corpo do filho.” Em 1972, quando Boitel morreu, Cuba era vista como o paraíso na Terra. Agora, com a morte de Orlando Zapata Tamayao, depois de uma greve de fome que durou 85 dias, e a greve de fome do dissidente Guillermo Fariñas, os protestos foram acentuados, mesmo internamente, e ganharam repercussão internacional. Os que falam em Vladimir Herzog deveriam pensar em Boitel e Zapata.
Quando se fala em campo de concentração, os leitores lembram de Hitler e de Stálin (os campos soviéticos inspiraram os alemães). Fontaine registra que Fidel construiu campos de concentração e de trabalhos forçados em Cuba. O francês Régis Debray anota: “Foi ele [Che Guevara, o falso romântico], e não Fidel, que[m] inventou, em 1960, na península de Guanaba, o primeiro ‘campo de trabalho corretivo”, que Fontaine chama de campos “de trabalhos forçados”. Fidel criou outros campos.
Fontaine relata que a Unidade Militar de Apoio à Produção (Umap), “verdadeiros campos de concentração”, funcionou de 1964 a 1967. Religiosos (católicos, protestantes, Testemunhas de Jeová), dissidentes e homossexuais eram jogados nesses campos. O governo tentou “curar” os homossexuais e, como não conseguiu, torturou-os e os manteve presos (quem quiser saber mais deve ler “Antes Que Anoiteça”, poderosas memórias de Reinaldo Arenas).
“Em 1964”, historia Fontaine, “foi implementado um programa de trabalho forçado na ilha dos Pinheiros: o plano ‘Camillo-Cienfuegos. (...) os prisioneiros eram destinados aos trabalhos agrícolas ou à extração nas pedreiras, sobretudo de mármore. As condições de trabalho eram muito duras, os detidos trabalhavam quase nus vestindo um simples calção. À guisa de punição, os recalcitrantes eram obrigados a cortar erva com os dentes, e outros foram jogados dentro de fossas de excrementos durante várias horas”.
Nas prisões, como Cabana, várias pessoas foram fuziladas, na década de 1980, quando a União Soviética estava se preparando para abrir o sistema. Cabana “foi desativada em 1985. Mas as execuções prosseguem em Columbo, em Boniato, prisão de alta segurança onde reina uma violência sem limites e onde dezenas de políticos são mortos de fome. Para não serem violentados pelos presos de direito comum, alguns se lambuzam com excrementos”, relata Fontaine. Muitos prisioneiros morrem em Boniato. Os poetas Jorge Valls e Ernesto Díaz Rodríguez e o comandante Eloy Guttierrez Menoyo relataram as agruras dessa prisão-cemitério. “Em Cabana, eles [os presos] deviam se apresentar nus perante a família. Os maridos encarcerados eram obrigados a assistir à revista íntima das esposas.” Um dos projetos dos Castros é “vencer” os dissidentes pela humilhação e persuadir as famílias a convencê-los que estão “errados”.
Segundo Fontaine, “no universo carcerário de Cuba, a situação das mulheres é especialmente dramática, uma vez que elas são entregues sem defesa ao sadismo dos guardas. Mais de 1.100 mulheres foram condenadas por motivos políticos desde 1959. Em 1963, elas eram encarceradas na prisão de Guanajay”. São espancadas e humilhadas. Em 1986, no campo de Potosi, havia “3 mil mulheres encarceradas”.
Mais de quarenta anos depois da morte de Hitler, o governo cubano mantinha, nos anos 80, mais de 3 mil prisioneiros no campo de concentração El Manbi, na região de Camaguey. No campo de Siboney, o governo usava pastores-alemães, como os homens de Hitler, para vigiar e cassar prisioneiros. Adolescentes que são apontados como delinquentes eram enviados para os campos Arco-Íris e Nueva Vida. “Na zona de Palos, situa-se o Capitiolo, campo de internamento especial reservado para crianças com cerca de 10 anos. Os adolescentes cortam cana ou fazem trabalhos de artesanato.”
Até 1974, pelo menos, segundo Papito Struch, fonte citada por Fontaine, “os detentos” constituíam “a principal força de trabalho de Cuba”. Fala-se em trabalho escravo no Brasil, mas o governo financiado pelos presidentes Lula da Silva e Hugo Chávez gerou um regime que escraviza seu próprio povo.
Os dados sobre fuzilamentos em Cuba são aproximações. Os trabalhos de Fontaine e do Cuba Archive resultam de pesquisas criteriosas, mas suspeita-se que o regime gerado pela Involução Cubana de 1959 pode ter matado mais de 20 mil pessoas. Porque a maioria das mortes não tem registro.
O pessimismo em Cuba é tão intenso que muitos casais se recusam a ter filhos. Os jornalistas Corinne Cumerlato e Denis Rousseau escrevem, no livro “A Ilha do Doutor Castro — A Transição Confiscada” (Editora Peixoto Neto, 318 páginas, tradução de Paulo Neves), que “o final dos anos 90 em Cuba registrou a taxa de fecundidade mais baixa desde cerca de um século. Em 2020, a população da ilha começará a decrescer”. O número de abortos é um dos maiores do mundo: “40% das gestações terminam em abortos, um índice tão elevado que inquieta as próprias autoridades cubanas. (...) Cuba detém outro recorde pouco invejável: o país possui um dos índices de suicídio mais elevados da América Latina, com cerca de 20 suicidas para 100 mil habitantes. A média no resto do continente oscila entre oito e 12 para 100 mil pessoas”.
“O Livro Negro do Comunismo”, “A Ilha do Doutor Castro” e o excelente “Cuba — Uma Nova História” (Jorge Zahar Editor, 427 páginas, tradução de Renato Aguiar), do historiador Richard Gott, mostram que, por mais que o regime cubano seja totalitário, a oposição está se firmando como alternativa em Cuba. Há uma elite política democrática pronta para assumir o governo e o povo não suporta mais a “canga” da família Castro.
“A Ilha do Doutor Castro” e “Cuba — Uma Nova História” mostram o envolvimento do governo cubano com narcotraficantes da Colômbia. Gott detalha a falência da economia cubana. Os dois livros relatam a descrença do povo cubano, que, hoje, faz pilhérias sobre Fidel, Raúl e o regime.
Está em franco andamento um golpe de Estado no Brasil para implantar um regime comunista do tipo cubano-venezuelano, a ser desferido por Lula, Dilma, o PT e seus sequazes, incluindo-se aí o PMDB e demais partidos que integram a "base alugada" pela camarilha, que começou com o episódio do mensalão.
Quem imagina que o mensalão acabou com a condenação dos mensaleiros pelo Supremo Tribunal Federal (STF) está completamente enganado.
Falta pouco para que o Brasil não se torne uma nova Venezuela. Reparem que lá a primeira medida que abriu caminho para o autoritarismo comunista de Hugo Chávez, foi o fechamento de mais de 30 emissoras de rádio e, posteriormente, o fechamento da maior e melhor emissora de televisão do país, a Rádio Televisão Caracas que se comparava à Rede Globo brasileira. Era uma emissora líder de audiência e dispunha de cast de atores e produzia novelas e programa de alta qualidade. Mas o detalhe mais importante é que não se limitava às novelas e programas de variedade. A RCTV exercia o jornalismo de verdade e não se furtava em denunciar a vagabundagem comunista. E então Chávez fechou a emissora, destruindo uma empresa importante e que empregava centenas de atores, atrizes, jornalistas e pessoal especializado em televisão, como técnicos cinegrafistas. Centenas de famílias se viram privadas de uma hora para outra com a perda de seus empregos.
Entretanto, o maior prejuízo à Venezuela e seu povo não foi só isso. O fechamento da RCTV foi a pá de cal atirada sobre a liberdade de imprensa que se encontra atualmente nos seus últimos estertores, já que o passo seguinte do chavismo será a instalação dos denominados "poderes comunais". Isto deverá acontecer após as eleições de governadores prevista para o próximo dia 16 deste mês de dezembro.
Retomando o que afirmei e reitero é que o PT está fazendo a mesma coisa no Brasil, embora a estratégia seja diferente. Não será na base da porrada - por enquanto - como ocorreu na Venezuela na Bolívia, no Equador e agora na Argentina.
É neste momento no contexto do episódio argentino com a tal "Lei de Mídia" da facínora bruxa comunista Cristina Kirchner, que se vê o vizinho país sendo mais um a cair nas garras do comunismo do século XXI.
E a prova do que afirmei no início destas linhas, chamando a atenção que o mesmo golpe está em andamento no Brasil, diz respeito ao fato de que os tarados ideológicos do PT se manifestaram nesta sexta-feira apoiando a tal "Lei de Mídia",que tem por alvo calar o grupo de mídia mais importante daquele país que é o Clarin. O último bastião de resistência ao avanço do comunismo na Argentina.
O grupo Clarin representam mais ou menos o que a revista Veja do Grupo Abril representa para o Brasil. Lá como cá são esses os únicos veículos de mídia que resistem ao ataque comunista.
Notem que praticamente todas as demais instituições democráticas já foram solapadas no Brasil. O controle total da mídia é o que resta para transformar o Brasil em mais uma republiqueta bananeira sob o comando de uma bandalha de comunistas ladrões, corruptos ecriminosos, como são todos os comunistas e movimentos esquerdistas correlatos.
A Rede Globo também não escapará. Se a direção dessa empresa pensa que será poupada por se ter acovardado ante o avanço do deletério comunismo do século XXI está enganada. Caso seja editada lei semelhante a da Argentina no Brasil, a Rede Globo será retalhada, como será o Grupo Abril.
O controle da mídia defendido pelo PT significa a derrubada do último esteio de resistência democrática que resta no Brasil. Por isso esse processo de corrosão das instituições democráticas só se concluirá com o "controle total da mídia" pelo PT e seus sequazes. A liberdade de imprensa é a principal instituição que garante as liberdades democráticas. Ao ser derrubada essa barreira ter-se-á de fato uma ditadura pura e simples.
Com um Congresso integrado por um bando de oportunistas, com os mega empresários todos acumpliciados com o governo do PT, não tem nenhum dúvida que resta apenas a docilidade total da imprensa para que o Brasil se transforme em mais uma ditadura bolivariana. Talvez até mesmo com a adesão dos últimos partidos que se dizem de oposição. E mais ainda: será o único país em que esse deletério golpe terá o apoio da maioria dos jornalistas da grande imprensa brasileira, incluindo aí a própria Federação Nacional dos Jornalistas e seus sindicatos todos acumpliciados com o PT via CUT!
E o que eu afirmo está comprovado pelo silêncio das entidadesrepresentativas dos jornalistas que não emitiram um pio em relaçãoà resolução do PT defendendo o controle da imprensa. Igualmente, os empresários donos de veículos de comunicação também estão completamente mudos. Esses sabujos do lulopetismo juntam-se a todos os demais militantes do fim das liberdades. É melancólico, mas faz sentido, haja vista que assim aconteceu na Alemanhanazista e na Itália fascita. A maioria da população desses países babava exaltando os tiranos assassinos.
Por Felipe Moura Brasil 1) Aos poucos, lésbiscas, gays, bissexuais e travestis vêm a público na internet para mostrar que entendem uma diferença fundamental nem sempre clara ao grande público: aquela que existe entre viver com essas orientações sexuais e aderir às teses e reivindicações da militância gayzista. Felizmente, alguns não só compreendem a diferença, como também já detonam os embustes do movimento político, pois não reconhecem em suas próprias experiências pessoais as bandeiras que ele levanta. É o caso, por exemplo, da travesti Talita Oliveira, que no vídeo abaixo manda um ótimo recado ao dito público LGBT. Assistam.
2) Na esteira das polêmicas declarações do candidato Levy Fidelix no debate da Record, diversos embustes – como sempre acontecem nesses casos – vieram à tona. Um dos exemplos foi a matéria do Globo Online, “No Brasil, homofobia matou ao menos 216 em 2014“. Confesso que este tipo – já desmascarado no capítulo “Gayzismo” do nosso best seller O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota – me causa bocejos, por isso dessa vez me limitei a tuitar a respeito, como se vê na montagem abaixo, enriquecida pelos comentários imediatos dos leitores.
A confusão estimulada pela militância também rende curiosas reportagens de TV, como esta da Globo, ao longo da qual o repórter parece legitimar o discurso de uma ONG, até que, no fim, o diretor de Polícia Especializada Joselito Kehrle mostra que, dos 22 casos de homicídio investigados, NENHUM - vou repetir: NENHUM! – foi motivado por homofobia. Assistam.
3) O deputado Jean Wyllys (PSOL), um dos líderes do movimento gayzista no Brasil, costuma atribuir à homofobia todo assassinato de gays. Fez isso no caso Kaique, que depois se revelou um suicídio, admitido pela família. Fez o mesmo no caso de João Antônio Donati, no qual o suspeito confessou o crime e afirmou que teve um desentendimento com a vítima após uma relação sexual, ou seja: o assassino era gay!, embora, nas manchetes da imprensa brasileira, gays nunca matem, só morram. Wyllys ainda chegou ao cúmulo de sugerir que o avião que caiu na Ucrânia foi derrubado por levar pesquisadores do HIV.
A verdade não importa. A cada crime, o que importa é a gritaria histérica que deixe no ar a impressão de homofobia onipresente na sociedade. Ainda que algum maluco mate um gay por ser gay, coisa que raramente se comprova, a culpa individual sempre será atribuída pelos militantes à sociedade inteira, em prol de novas leis a favor do movimento. O nome disso – para dizer o mínimo – é vagabundagem moral e intelectual.
4) No post anterior sobre a família Bolsonaro, citei o estilista, ator, apresentador de televisão e deputado federal por São Paulo Clodovil Hernandes (1937-2009), homossexual assumido que, assim como Talita, sabia separar sua orientação sexual do movimento gayzista. E nunca é demais lembrar o vídeo do lançamento da “Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT” (antes chamada “FP pela Livre Expressão Sexual”) em 21/03/2007, no Congresso Nacional, no qual ele é vaiado por falar uma porção de coisas que desagradam aos militantes da causa.
5) Por fim, o vídeo de um gay de direita que já circulou bastante pela internet:
Chega da ditadura do discurso único de uma militância que representa sobretudo a si própria em nome do que chama de “minoria”. Que o dito público LGBT consiga ao menos, a despeito de todas as pressões internas, sair do armário intelectualmente também.